Pia Sundhage dificilmente seguirá como treinadora da Seleção Brasileira Feminina, diz jornalista
- Avaliação da CBF sobre trabalho mudou após desfecho melancólico na Copa
- Ainda de acordo com a fonte, nome de Arthur Elias começa a ganhar força na entidade
Por Nathália Almeida
Se antes do início da Copa do Mundo Feminina, Pia Sundhage contava com o prestígio total e irrestrito da Confederação Brasileira de Futebol, após o fracasso da Seleção Brasileira no Mundial da Austrália/Nova Zelândia, esta relação já não se encontra no mesmo patamar de confiança e de apoio incondicional. Ao menos é o que garante o jornalista Paulo Vinícius Coelho, que declarou nesta semana que a continuidade da treinadora no cargo está em dúvida.
Segundo a fonte citada, a avaliação interna é de que a treinadora sueca não conseguiu transformar os avanços e melhorias nos processos em resultados esportivos, tendo acumulado eliminações precoces tanto nas Olimpíadas (2021), quanto na Copa do Mundo. PVC ainda garante que a entidade está aguardando a "poeira abaixar" para anunciar a decisão pela ruptura do trabalho.
"É quase impossível a permanência de Pia Sundhage. Mas a CBF quer esperar abaixar a poeira, diminuir a tensão e diminuir a tristeza para, sem emoção, tomar a decisão."
- PVC
Bicampeã olímpica no comando da seleção dos Estados Unidos, Pia Sundhage foi anunciada como treinadora do Brasil em julho de 2019, assumindo o comando da equipe após a saída de Vadão, que havia comandado a Canarinho nas Copas de 2015 e 2019. Caso sua saída se confirme, a CBF tem os nomes de Arthur Elias (Corinthians) e Corinne Diacre, ex-França, bem cotados.