Polícia abre inquérito para investigar Matheus França, do Flamengo, por suposta prática de falsidade ideológica

Cria do Flamengo, Matheus França é investigado por suposta prática de falsidade ideológica durante o processo para tirar a carteira de motorista.
Cria do Flamengo, Matheus França é investigado por suposta prática de falsidade ideológica durante o processo para tirar a carteira de motorista. / ALEXANDRE NETO/Photopress/Gazeta Press
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O meia-atacante Matheus França, do Flamengo, está sendo investigado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro por suposta prática de falsidade ideológica durante o processo para tirar a carteira de motorista. Conforme o portal “G1”, o Detran-RJ encaminhou relatório para a 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes) apontando possíveis fraudes nas aulas que o camisa 42 vinha fazendo desde o ano passado.

As investigações, que começaram na Divisão de Inteligência do Detran, indicam possíveis fraudes nas aulas teóricas e práticas de França em sua jornada para tirar a carteira de motorista. O meia-atacante realizou as aulas teóricas em meados de 2022, entre os dias 16 e 26 de junho – ou seja, em 10 dias –, com o instrutor Clécio Luís Gilla da Silva.

A Cria do Flamengo teria tido, inclusive, ainda conforme a fonte citada, 16 horas consecutivas (das 6h às 22h) de aulas teóricas.

Conforme os registros, Matheus França realizou as aulas práticas de direção na primeira metade de agosto do ano passado, entre os dias 2 e 12. Essas aulas foram ministradas pelos instrutores Renato Silva Figueira e Marcia Ferreira da Costa na Autoescola Palu, em Vargem Pequena, no Rio. Há, no entanto, ao menos duas questões conflituosas em observação acerca dessas aulas.   

No dia 2 de agosto de 2022, França estava concentrado com o Flamengo em São Paulo, onde o clube enfrentou e venceu o Corinthians por 2 a 0, na Neo Química Arena, pelas quartas de final da Conmebol Libertadores. Além disso, o sistema do Detran não reconheceu as digitais do camisa 42 em nenhuma dessas aulas, fazendo com que o instrutor precisasse realizar o registro.

Ainda segundo a fonte citada, a Corregedoria do Detran solicitou as imagens das digitais registradas e encaminhou o caso para a Polícia Civil para tentar descobrir como ocorreu essa coleta dos dados biométricos.