Por linhas tortas ou não, bom senso prevalece e Flamengo faz bem em desistir de Rafinha

Rafinha não conseguiu acerto para retornar ao Fla
Rafinha não conseguiu acerto para retornar ao Fla / Buda Mendes/Getty Images
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Parecia tão simples. Mas a possível volta de Rafinha para o Flamengo, após rescisão de contrato com o Olympiacos, da Grécia, virou uma verdadeira novela com final infeliz para ambas as partes. Nesta sexta-feira (19), o clube desistiu de recontratar o lateral-direito de 35 anos. E fez bem.

Assim como todas as equipes do futebol brasileiro, o Rubro-Negro precisa olhar para seus cofres e "segurar" os gastos em meio à pandemia de Covid-19. Se havia a expectativa de que, a partir de abril, a volta do público aos estádios pudesse gerar um fôlego financeiro, a nova crescente de casos da doença do país impede essa possibilidade. Por isso, a direção precisou refazer todo plano orçamentário de 2021.

As conversas com Rafinha se arrastaram por mais de mês, e isso também gerou um desgaste natural. Ficou parecendo uma queda de braço para ver quem rompia primeiro e cedia aos desejos do lado "oposto". E, nessas horas, o bom senso tem que prevalecer. O Flamengo, querendo ou não, já conta com um lateral-direito de expressão no seu elenco (Mauricio Isla), vê promessas como Matheuzinho, aos poucos, ganharem terreno e tem que olhar para o futuro. Rafinha seria um acréscimo? Claro que sim. Mas é o fim do mundo? Nem de longe. O clube segue seu caminho sem qualquer tipo de abalo, e o atleta mantém mercado aberto e, naturalmente, irá se colocar em outra equipe nos próximos dias.

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