Por onde passa a necessária evolução do Grêmio visando a decisão da Copa do Brasil
Por Fabio Utz
Para o Grêmio, o final do Campeonato Brasileiro é sem muita emoção, mesmo que o time ainda precise garantir vaga na Libertadores para não depender de uma eventual conquista de Copa do Brasil. No entanto, é realmente a final do torneio de mata-mata que interessa aos gaúchos, e as rodadas derradeiras do Nacional tendem a servir para o time entrar novamente no prumo.
Para isso acontecer, a equipe como um todo precisa ser ajustada. Se antes o Tricolor detinha a melhor defesa do Brasileirão, os dez gols sofridos nos últimos quatro jogos o deixaram atrás de Internacional, Palmeiras e Athletico-PR. O ataque, apesar do artilheiro Diego Souza, também tem deixado a desejar, tanto que é apenas o nono mais efetivo da competição.
Em termos de individualidade, a cobrança se dá, especialmente, em cima do trio Matheus Henrique/Jean Pyerre/Pepê. Eles formam o sustentáculo de ações da equipe de Renato Portaluppi, mas a queda de produção deles afetou, e muito, a forma como o conjunto gremista se movimenta dentro das quatro linhas.
Até os duelos contra o Palmeiras - programados para os dias 28 de fevereiro e 07 de março -, é possível que ocorram algumas alterações na escalação. David Braz tende a ganhar a vaga de Rodrigues na zaga, enquanto todos esperam, também, pela possibilidade de Maicon ter condições físicas para ser titular. Falta atenção, falta solidez. E isso até Renato sabe: "Precisamos melhorar, nós sabemos. Vamos treinar para que a equipe seja outra até a final", disse o treinador. Nesta segunda (8), o Grêmio enfrenta o já rebaixado Botafogo, no Rio de Janeiro.
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