Por que a Seleção Brasileira precisa ter cuidado com Bunny Shaw, da Jamaica

  • Brasil decide seu destino na Copa do Mundo Feminina contra a Jamaica
  • Rival conta com a excelente atacante Khadija Shaw, mais conhecida como Bunny Shaw
Khadija Shaw é o destaque da Jamaica
Khadija Shaw é o destaque da Jamaica / Visionhaus/GettyImages
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Na manhã da próxima quarta-feira (2), mais precisamente a partir das 7h de Brasília, a Seleção Brasileira decide seu destino na Copa do Mundo Feminina: ou se classifica às oitavas ou volta para casa. Pela terceira rodada da fase de grupos, a Canarinho encara a Jamaica, equipe que faz um bom Mundial até aqui e que chega ao duelo derradeiro da chave tendo a vantagem do empate para avançar ao mata-mata.

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A solidez defensiva da equipe jamaicana vem chamando muita atenção nesta Copa, afinal de contas, não sofreu gols nos primeiros dois jogos disputados. Mas além de se preocupar em furar a organização defensiva da rival, o Brasil também tem que acompanhar de perto o maior talento ofensivo das Reggae Girlz: Khadija Shaw, mais conhecida como Bunny Shaw. A seguir, elencamos os motivos pelos quais a Canarinho precisa ter cuidado com a atacante.


1. Atacante completa: força, velocidade e inteligência

Khadija Shaw
Bunny Shaw é uma atacante sem pontos fracos no seu jogo / Robert Cianflone/GettyImages

Atacante alta (1.82m), de bom vigor físico e velocidade, Bunny Shaw não tem pontos fracos em seu jogo. Além de explosiva fisicamente, é inteligente e tem ótimo poder de finalização. Raramente toma a decisão errada em frente ao gol, o que faz dela uma goleadora perigosíssima para qualquer sistema defensivo no mundo.

2. Fase inspirada na carreira

Khadija Shaw, Alex Greenwood - Soccer Player
Bunny Shaw está "voando" pelo City / Visionhaus/GettyImages

Bunny Shaw chega à Copa do Mundo Feminina de 2023 vivendo o melhor momento de sua carreira. Aos 26 anos, vem da temporada mais artilheira de sua passagem pelo Manchester City, com 31 gols marcados. A fase iluminada certamente impulsiona a atacante em sua missão por um feito que seria histórico para a Jamaica: avançar às oitavas do Mundial.

3. Sangue nos olhos para "compensar" expulsão

Khadija Shaw, Maria Carvajal
Bunny Shaw foi expulsa de maneira equivocada na estreia / Robert Cianflone/GettyImages

Injustamente expulsa na estreia da Copa do Mundo contra a França, Bunny Shaw teve que cumprir suspensão automática no segundo compromisso da Jamaica, diante da Costa Rica. Isso significa que o duelo contra o Brasil marca seu retorno aos gramados neste Mundial. A camisa 11 certamente entrará em campo "com sangue nos olhos" para compensar o cartão vermelho, buscando seu primeiro gol.