Por que a Seleção Brasileira precisa ter cuidado com Bunny Shaw, da Jamaica
- Brasil decide seu destino na Copa do Mundo Feminina contra a Jamaica
- Rival conta com a excelente atacante Khadija Shaw, mais conhecida como Bunny Shaw
Por Nathália Almeida
Na manhã da próxima quarta-feira (2), mais precisamente a partir das 7h de Brasília, a Seleção Brasileira decide seu destino na Copa do Mundo Feminina: ou se classifica às oitavas ou volta para casa. Pela terceira rodada da fase de grupos, a Canarinho encara a Jamaica, equipe que faz um bom Mundial até aqui e que chega ao duelo derradeiro da chave tendo a vantagem do empate para avançar ao mata-mata.
A solidez defensiva da equipe jamaicana vem chamando muita atenção nesta Copa, afinal de contas, não sofreu gols nos primeiros dois jogos disputados. Mas além de se preocupar em furar a organização defensiva da rival, o Brasil também tem que acompanhar de perto o maior talento ofensivo das Reggae Girlz: Khadija Shaw, mais conhecida como Bunny Shaw. A seguir, elencamos os motivos pelos quais a Canarinho precisa ter cuidado com a atacante.
1. Atacante completa: força, velocidade e inteligência
Atacante alta (1.82m), de bom vigor físico e velocidade, Bunny Shaw não tem pontos fracos em seu jogo. Além de explosiva fisicamente, é inteligente e tem ótimo poder de finalização. Raramente toma a decisão errada em frente ao gol, o que faz dela uma goleadora perigosíssima para qualquer sistema defensivo no mundo.
2. Fase inspirada na carreira
Bunny Shaw chega à Copa do Mundo Feminina de 2023 vivendo o melhor momento de sua carreira. Aos 26 anos, vem da temporada mais artilheira de sua passagem pelo Manchester City, com 31 gols marcados. A fase iluminada certamente impulsiona a atacante em sua missão por um feito que seria histórico para a Jamaica: avançar às oitavas do Mundial.
3. Sangue nos olhos para "compensar" expulsão
Injustamente expulsa na estreia da Copa do Mundo contra a França, Bunny Shaw teve que cumprir suspensão automática no segundo compromisso da Jamaica, diante da Costa Rica. Isso significa que o duelo contra o Brasil marca seu retorno aos gramados neste Mundial. A camisa 11 certamente entrará em campo "com sangue nos olhos" para compensar o cartão vermelho, buscando seu primeiro gol.