Por que o Flamengo coloca um pé no freio e segura novas contratações
Por Lucas Humberto
![Rubro-Negro efetuou apenas duas contratações até agora Rubro-Negro efetuou apenas duas contratações até agora](https://images2.minutemediacdn.com/image/upload/c_crop,w_3000,h_1687,x_0,y_79/c_fill,w_720,ar_16:9,f_auto,q_auto,g_auto/images/voltaxMediaLibrary/mmsport/90min_pt-BR_international_web/01fvfh41k298eyrc2en9.jpg)
Mesmo com a temporada já em andamento, a Nação segue ávida por novas contratações. Até agora, apenas duas peças chegaram ao elenco do Flamengo: Marinho e Fabrício Bruno. Se engana quem pensa que os cartolas rubro-negros não querem efetuar novas investidas no mercado de transferências. Há, no entanto entraves muito maiores: o Mais Querido aguarda o fim de um processo do Banco Central.
Caso seja derrotado nos tribunais, o Flamengo será penhorado em R$ 127 milhões. A disputa burocrática, vale lembrar, trata de irregularidades em tratativas feitas em moeda estrangeira no período de 1993 e 1998. Diante da expectativa, os cartolas pregam cautela sobretudo acerca das negociações mais expressivas, como Santos, goleiro do Athletico-PR, Thiago Mendes, do Lyon, e Diego Rossi, vinculado ao Los Angeles FC.
No dia 21 de janeiro deste ano, a 9ª Vara Federal de Execução Fiscal da Justiça Federal do Rio de Janeiro determinou a penhora em cerca de R$ 127 milhões - antes da correção monetária as cifras estavam na casa dos R$ 38 milhões. Em paralelo, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) analisa a ação anulatório movida pelo clube em prol da redução da penhora para R$ 10,6 milhões. O Rubro-Negro está vencendo a ação por 1 a 0. Ainda restam quatro votos.
Por conta do processo do banco central qual o Flamengo pode sofrer penhora, o clube não conversou com o Everton Cebolinha da forma que queria.
— Paixão RubroNegra (@Urubudailha) February 25, 2022
A estratégia era um dirigente conversar com o Everton e outro com o Benfica, mas não aconteceu por conta disso.
? Venê Casagrande pic.twitter.com/wgGnl7FsiC
Em suma, o processo trata de irregularidades nas negociações de ex-jogadores do clube, como Palhinha, Rivera, Bebeto, Zico, Carlos Garrit e Régis. A tratativa central, contudo, é a venda de Sávio ao Real Madrid, efetuada pelo então presidente Kléber Leite no fim de 1997. O trato moveu quase 20 milhões de dólares. Uma das incongruências apontadas pelo Banco Central está no fato de Zé Roberto, ex-lateral-esquerdo e meia, ter sido envolvido no acordo.
Com informações do GE.
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