Por que o jogador Leônidas da Silva ficou conhecido como Diamante Negro?

  • Craque foi responsável por popularizar a “bicicleta” no futebol
  • Apelido do jogador virou chocolate; entenda a história
Leônidas da Silva marcou época no futebol na primeira metade do século passado.
Leônidas da Silva marcou época no futebol na primeira metade do século passado. / /Gazeta Press
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Um dos grandes nomes da história do futebol, Leônidas da Silva, o eterno Diamante Negro, marcou época dentro e fora das quatro linhas na primeira metade do século XX. Entre o fim dos anos 1920 e a década de 1940, o atacante defendeu times como Vasco, Botafogo, Flamengo e São Paulo e se imortalizou com lances únicos, qualidade e muita genialidade.

Em sua carreira, Leônidas conquistou títulos por onde passou e foi figura de destaque na Seleção Brasileira. Inclusive, foi o melhor jogador da Copa do Mundo de 1938. Mais, o “Homem Borracha”, como também foi chamado, foi fundamental para o Fla e para o Tricolor Paulista, times que ajudou a popularizar. Além disso, é crucial mencionar que ele foi personagem vital na luta contra o racismo.

Mas, afinal, por que Leônidas da Silva ficou conhecido como Diamante Negro?

Leônidas da Silva se tornou o “Diamante Negro” em 1938. Nesse ano, o atacante brilhou, marcou sete gols e foi o grande nome da Copa do Mundo. Atraída pela fama do atacante, a Fábrica Lacta decidiu homenageá-lo e rebatizou um dos seus produtos mais populares com o apelido do astro do futebol. Assim, o primeiro chocolate crocante do Brasil começou a ser chamado de Diamante Negro.

“Em 1938, Leônidas da Silva se consagrou como melhor jogador da Copa do Mundo. Nesse mesmo ano, a Lacta criou o primeiro chocolate crocante do país e buscou atrelar a popularidade do jogador ao novo produto”, diz nota antiga da Lacta – repercutida também pelo ge.

Em campo, o Diamante Negro conquistou diversos títulos e atuou em times de grande expressão como Peñarol (URU), Vasco, Botafogo, Flamengo e, por fim, São Paulo, além da Seleção. Ele ainda foi responsável por popularizar a “bicicleta”, uma das finalizações mais plásticas do futebol, e por inspirar uma geração de jogadores.