Preocupação com o futuro? Renato se pronuncia sobre maior jejum de Everton com a camisa do Grêmio

MAURO PIMENTEL/Getty Images
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De 2018 em diante, Everton Cebolinha se tornou um atacante incontestável e titular absoluto do time do Grêmio. Artilheiro tricolor nas duas últimas temporadas, ele vive um 2020 para lá de atípico. Ao passar em branco no empate em 1 a 1 com o Ypiranga, pelo Campeonato Gaúcho, no domingo, passou a acumular oito jogos de jejum. Pois este período, o maior de sua trajetória, causa preocupação dentro da Arena.

A última vez que o camisa 11 compareceu no placar foi no dia 3 de fevereiro, quando o Grêmio ganhou por 5 a 0 do Esportivo, ainda no primeiro turno do Estadual. Depois, vieram os duelos contra Aimoré, Internacional (três), Caxias, América de Cali, São Luiz e, por último, o compromisso frente ao representante de Erechim. Para o técnico Renato Portaluppi, é impossível negar o mau momento.
"O Everton já teve dias melhores, mas mesmo não estando 100% é importante, preocupa o adversário. É sempre bem marcado. Ele não desaprendeu a fazer gols, mas a marcação é bem rígida. Enfim, não é desculpa. Daqui a pouco ele conhece novamente o caminho do gol", disse o comandante.

Neste ano, Diego Souza e Matheus Henrique dividem o protagonismo da equipe. O primeiro já marcou seis gols, sendo o artilheiro isolado do Gauchão, enquanto o segundo comanda o meio-campo. Cebolinha, por sua vez, se vê envolto em especulações sobre seu futuro. O Tricolor chegou a aceitar uma proposta do Napoli pelo jogador, mas este não chegou a a um acordo sobre seus ganhos. Agora, é o Benfica, por indicação do técnico Jorge Jesus, que estaria de olho no atleta. Mas cabe à direção gremista e ao próprio Renato evitar que tudo isso influa no desempenho dentro das quatro linhas. "Converso com o Everton quase diariamente. Desde a época em que foi convocado, converso e dou conselhos a ele. É normal, ele sabe conviver com isso. É do nível de seleção, de futebol europeu. Muitos clubes procuraram o Grêmio e não se acertaram, outras ofertas vão chegar. Ele está com a cabeça boa. A hora dele vai chegar", completou o treinador. Ele ainda descartou qualquer relação entre a má fase e a possibilidade de uma transferência para o exterior.

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