Presidente da LaLiga diz que PSG é tão nocivo ao esporte quanto a Superliga: “Destrói o futebol”
Por Antonio Mota
O Paris Saint-Germain foi um dos clubes mais ativos no último mercado da bola. Nos últimos meses, o PSG contratou nomes de peso e montou um verdadeiro esquadrão de elite com Hakimi, Wijnaldum, Donnarumma, Sergio Ramos, Lionel Messi e, no apagar das luzes, Nuno Mendes, que chegaram ao Parque dos Príncipes para jogar ao lado de Neymar, Kylian Mbappé, Paredes e companhia.
As badaladas movimentações, porém, não agradaram a todos. Em seu perfil oficial no Twitter, o presidente da LaLiga, Javier Tebas, comentou sobre o perigo dos “clubes-estados”, lembrando que o PSG é um clube ‘apoiado’ por investidores do Catar, e até lembrou da Superliga.
"Os clubes-estados são tão perigosos para o ecossistema do futebol quanto a Superliga. Fomos críticos da Superliga porque ela destrói o futebol europeu e somos tão críticos do PSG. Perdas da Covid + 300 milhões; receita de TV na França -40%; e + 500 milhões em salários? Insustentável", publicou Tebas.
Por Messi, Donnarumma e companhia, o Paris Saint-Germain gastou 67 milhões de euros (cerca de R$ 410 milhões) no mercado da bola. Porém, apesar de não ter investido tanto nas transferências, o clube vai precisar arcar com os salários faraônicos de um elenco galáctico. O antigo craque do Barcelona, por exemplo, vai ganhar mais de R$ 200 milhões por ano.
Vale notar que a LaLiga, entidade presidida por Javier Tebas, conta com um Fair Play Financeiro extremamente rigoroso. Recentemente, por exemplo, o Barça precisou se desligar de Lionel Messi por não ter como encaixar o salário do meia-atacante em suas contas.
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