Presidente do Corinthians atribui prejuízo recorde ao mercado de 2019: 'Exageramos'

Adriano Arrives at Corinthians
Adriano Arrives at Corinthians / Eduardo Anizelli/Getty Images
facebooktwitterreddit

Divulgado pelo Lance! na última segunda-feira (4), o balanço orçamentário do Corinthians, referente à temporada 2019, deu o que falar nas redes sociais e gerou enorme preocupação no torcedor alvinegro. O resultado não poderia ser outro, já que o assustador déficit de R$ 177 milhões é o maior da história recente do clube paulista.

Em entrevista concedida ao site 'Meu Timão' e reproduzida pelo UOL Esportes, o presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, tentou explicar a origem do alto prejuízo acumulado na temporada passada. O retorno de Fábio Carille e o projeto ambicioso de recolocar a equipe na briga por títulos nacionais, como havia sido em 2017, é o cerne da questão.

Gremio v Corinthians - Brasileirao Series A 2019
Gremio v Corinthians - Brasileirao Series A 2019 / Lucas Uebel/Getty Images

"O problema é que em 2018 nós não contratamos quase ninguém, em 2019 nós exageramos na quantidade, até porque veio o Fábio [Carille], uma mentalidade diferente, queria outros jogadores (...) Quando você contrata um jogador, é comissão, é salário, luva, imagem... Se tudo custa R$ 50 milhões, você é obrigado a colocar R$ 50 milhões no ano do exercício da contratação e você não vai pagar esses R$ 50 milhões nesse ano, vai pagar em três, quatro, cinco anos, mas o déficit entra no próprio ano", afirmou.

Perguntado sobre o ano de 2020, o mandatário explicou que a tendência é um pouco mais amena: "Foi bem menos gastos e vendemos o Pedrinho. Em 2019 nós vendemos R$ 45 milhões em jogador, neste ano só com o Pedrinho já deu R$ 100 e poucos milhões. Então time de futebol que não vender jogador, não fecha com superávit", concluiu.

Palmeiras v Corinthians - Brasileirao Series A 2018
Palmeiras v Corinthians - Brasileirao Series A 2018 / Alexandre Schneider/Getty Images

Quer saber como se prevenir do coronavírus? #FiqueEmCasa e clique aqui.