Presidente do Fluminense mostra confiança em Diniz e rechaça conflito de interesses: ‘Não nos prejudica’

  • Diniz será treinador do Fluminense e da Seleção até meados de 2024.
  • Presidente do Fluminense mostra confiança em Diniz e rechaça conflito de interesses: “Não vai atrapalhar o trabalho”
Fernando Diniz tem o respaldo do Fluminense para comandar a Seleção Brasileira em paralelo.
Fernando Diniz tem o respaldo do Fluminense para comandar a Seleção Brasileira em paralelo. / Eurasia Sport Images/GettyImages
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Os bastidores do Fluminense estão agitados desde a última terça-feira, 4, quando a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou Fernando Diniz, atual treinador do Flu, como técnico interino da Seleção Brasileira até a chegada do aguardado Carlo Ancelotti. Diniz vai continuar trabalhando, em paralelo, no time das Laranjeiras.

Nesse cenário, o presidente Mário Bittencourt, do Flu, concedeu entrevista coletiva no CT Carlos Castilho, no final da manhã desta quarta-feira (5), e abriu o jogo sobre o futuro de Fernando Diniz. O cartola revelou o motivo de ter "aceitado" dividir o treinador com a Seleção e frisou que a ideia foi não romper o vínculo agora, uma vez que acredita na sequência de trabalho do profissional.

No bate-papo, Bittencourt destacou, em diversas oportunidades, que não queria perder Fernando Diniz agora e também salientou que esse acerto do treinador com a Seleção não vai atrapalhar a sequência do Flu. O mandatário do Tricolor ainda destacou que é positivo ter um “treinador desejado pela Seleção” e viu com bons olhos o fato de contar com o melhor técnico do país.

O presidente do Fluminense também revelou que o clube será treinado por Eduardo Barros quando Fernando Diniz estiver com a Seleção e negou quaisquer conflitos de interessa. “Se formos pensar desse jeito, todo treinador tem um empresário, e aí se convoca mais jogadores desse mesmo empresário, as pessoas vão falar”, argumentou.

Bittencourt também mostrou confiança na ética e dignidade de Fernando Diniz ao rechaçar um “possível tiro no pé” do Fluminense. E fechou: “Ele não vai se dedicar 24 horas. No fim de agosto ele vai fazer uma convocação, e se apresenta no dia seguinte. Não vai deixar de comandar o Fluminense nos jogos. Nas datas Fifa, o auxiliar dele vai dar os treinos nesse período. Lógico que avaliamos a Libertadores e levamos condições à CBF. Todos do Fluminense opinaram. Se isso não prejudica o Fluminense, aceitamos. Acho que não há nenhum conflito”.