Presidente do Inter rebate revolta do Vasco e vê Colorado prejudicado: 'Não aceitamos isso'
Por Nathália Almeida
Uma arbitragem que conseguiu desagradar a todos, até mesmo aos torcedores de clubes que não estavam envolvidos na partida disputada em São Januário: foi isso que o árbitro paulista Flávio Rodrigues de Souza, além do operador do VAR, José Cláudio Rocha Filho, conseguiram no confronto entre Vasco da Gama e Internacional na tarde deste domingo (14).
Pelo lado do clube carioca, a revolta paira sobre o gol que abriu o marcador em favor dos gaúchos: Rodrigo Dourado, em posição duvidosa, completou de cabeça para o fundo do gol. O lance não pôde ser revisto pelo VAR em virtude de uma falha na tecnologia, situação que o Gigante da Colina considerou inaceitável, ao ponto de já se organizar para entrar com pedido de anulação do jogo.
Mas há reclamações também do lado do Internacional, disputa de narrativas que deve se prolongar ao longo de toda a semana. Em entrevista coletiva concedida após o duelo - repercutida pela ESPN.com.br -, o presidente colorado, Alessandro Barcelos, detonou a atuação da arbitragem em São Januário e insinuou que o clube gaúcho vem sendo prejudicado nos últimos jogos.
"Elementos extracampo. Quando se tem um pênalti que não existiu, todos viram e reviram e não acharam em nenhum momento. Ele chuta o chão, o atleta do Vasco. O Cuesta ganha o cartão amarelo, está fora do próximo jogo, quando entramos em uma semana decisiva, onde vamos enfrentar o confronto direto com um dos pretendentes ao título [Flamengo] (...) Quando a gente vê um cartão amarelo para o Patrick na semana passada, por uma pretensa simulação, por uma interpretação que não é dada em jogo nenhum. Nós não aceitamos esse tipo de arbitragem, não aceitamos esse tipo de movimento. Estamos muito atentos, não vamos aceitar interferências externas", afirmou.