Presidente eleito do Inter fala em "força-tarefa" para diminuir dívida do Inter e projeta superávit no primeiro ano

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As dívidas de curto prazo do Internacional batem na casa dos R$ 400 milhões. Por isso, o presidente eleito do clube, Alessandro Barcellos, avisou que, tão logo assuma, vai começar a liderar uma força-tarefa para alavancar recursos, renegociar prazos e tentar diminuir este rombo.

"O grande desafio é ganhar títulos, retomar a senda de vitórias, mas não podemos ir bem em campo e ver as finanças ou a operação do estádio ficar para trás."

Alessandro Barcellos

Em contato com o Uol Esporte, ele revelou que isso é uma de suas prioridades. "É preciso compreender e buscar forma de renegociar boa parte do fluxo de caixa. Pagamentos que temos que fazer. O saldo das contas a pagar? Isso está nas ações do primeiro dia", disse o dirigente, que poderá rever o orçamento apresentado pela atual diretoria para o próximo ano e, em março, publicar uma nova peça para o período, algo que é garantido pelo Conselho Deliberativo. "Teremos três meses para conectar nosso projeto com a peça orçamentária. Também queremos ter superávit no primeiro ano, mas precisamos ver como faremos e como o planejamento vai permitir."

"Nossa diretriz é enfrentar o endividamento e buscar superávit. O financeiro não dita a regra, mas dá o caminho, nos ajuda. "

Alessandro Barcellos

O Inter, no momento, é um clube deficitário. Mas, mesmo na tentativa de deixá-lo no azul, Barcellos pode rever os números previstos para a venda de jogadores - R$ 115 milhões -, entendendo que os mesmos são altos demais. "Podemos diminuir e aí compensar reduzindo custos por outro lado", completou. De olho em títulos (o Colorado não levanta uma taça desde 2016), o presidente toma posse na segunda-feira.

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