Presidente do Santos atualiza situação de Patrick e detalha acordo por naming rights da Vila Belmiro
- Santos reduziu custos com o início da gestão de Marcelo Teixeira
- Acordo por naming rights da Vila Belmiro será oficializado nos próximos dias
Nesta quarta-feira (14), o presidente Marcelo Teixeira concedeu entrevista coletiva na sala de imprensa da Vila Belmiro para detalhar o primeiro semestre da nova gestão do Santos. O dirigente abordou diversos detalhes na coletiva, com foco nos reforços da atual janela de transferências, parceria com a Umbro e a venda de naming rights do estádio.
O principal destaque consistiu no balanço financeiro, com Marcelo Teixeira afirmando que a direção do Santos pagou R$ 113 milhões em dívidas desde janeiro. O Santos deixou de gastar R$ 14,8 milhões por mês com a equipe profissional (valores de salários, direitos trabalhistas e direitos de imagem) e passou a gastar R$ 7 milhões, uma economia de praticamente 50%.
"Nomes de jogadores não vou falar. Este é o elenco e o futebol continua atento ao mercado. Se tivemos oportunidade de contratações e já fazendo um planejamento de 2025, ótimo. O Santos possui, hoje, um elenco que disputa a Série B e o futebol monitora o mercado para um possível reforço."
- Marcelo Teixeira, presidente do Santos
Falando nisso, o presidente ainda citou que a princípio Patrick segue no elenco. Ele foi emprestado pelo Atlético-MG até o final do ano. Em janeiro o clube deve pagar 1 milhão de dólares por 80% dos direitos econômicos do jogador (cerca de R$ 5,1 milhões) para ficar com ele em definitivo, termos negociados na época do anúncio. O meio-campista de 32 anos estreou em maio, na vitória por 4 a 1 sobre o Guarani, e até agora só atuou por 380 minutos, sempre saindo do banco.
"Perguntei ao Carille como está treinando o Patrick, por que ele não joga. São opções táticas. Se ele treina tão bem, por que não joga? É uma opção tática. Eu não escalo o time. O que vamos fazer com o Patrick e outros jogadores, só o tempo dirá. No custo-benefício, a gestão tem resultados muito bons e muito pequenos no aspecto deficitário para analisar uma contratação como essa. A gestão só faz negociações mediante ao que o futebol sinalizar. Se o técnico sinaliza que o Patrick faz parte do plantel, é porque precisamos manter. É um plantel não tão numeroso, mas atingido metas. Se o futebol der outra sinalização, ele terá a incumbência de ir ao mercado e negociar esses jogadores. Qualquer jogador que não faça mais parte dos planos. Hoje não há sinalização nenhuma."
- Marcelo Teixeira, presidente do Santos
Confiante em relação ao retorno do Santos para a primeira divisão do Brasileirão em 2025, o executivo revelou que o clube já iniciou o planejamento para a próxima temporada, afirmando que objetivos de 2024 estão sendo cumpridos com o vice-campeonato do Campeonato Paulista e a liderança na Série B.
"O objetivo para 2024 vem sendo alcançado. É um elenco preparado para a missão. Não podemos fugir disso. Planejaremos do que pretendemos fazer de deslocamento da parte administrativa, coisas que podem ser colocadas em prática. Mesma coisa o futebol profissional. O Santos precisa ter foco e objetivo da Série B. O clube estabeleceu metas que garantem a continuidade ou não do que seja para janeiro de 2025. Diferente do que foi de 2023 para 2024. Temos estrutura que podem ser moldadas segundo o planejamento de 2025"
- Marcelo Teixeira, presidente do Santos
Naming rights da Vila Belmiro
O Santos está próximo de finalizar um contrato de dez anos com expectativa de arrecadar R$ 15 milhões por temporada em acordo com a empresa “Viva Sorte”, segundo informações da imprensa local. Marcelo Teixeira não entrou em detalhes sobre o acordo, mas prevê que o acordo seja assinado oficialmente nesta sexta-feira (16).
Além do acordo pelos naming rights, o Peixe também segue em contato com a WTorre para a construção da nova Vila Belmiro. Contudo, não houve nenhum avanço em relação às tratativas iniciadas pela gestão de Andres Rueda. O projeto aprovado pelo Conselho Deliberativo do Santos e pelos sócios prevê que o local seja uma arena multiuso com capacidade para mais de 30 mil pessoas.
"Os naming rights, quando celebrado, não impedem nada do que vem acontecendo, da possibilidade de ter ou não uma arena. Pelo contrário. O parceiro acredita e quer estar ao lado do projeto. Com isso você cria uma fonte de renda para ter novas receitas. Mais do que isso, dá um passo decisivo para ter uma nova arena. O Santos nem lançou o produto e já tem ele garantido. Você tem um parceiro que te dará garantias de uma obra."
- Marcelo Teixeira, presidente do Santos
Renovação de acordo com a Umbro
"O Santos fez um processo licitatório. Participaram quase todas ou todas as principais marcas esportivas. Todas deram respostas. Cabe destacar que nós não temos preferência por A, B ou C. É um processo profissional. Nossa equipe avalia as propostas, e a melhor foi da atual, da Umbro."
- Marcelo Teixeira, presidente do Santos
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