Provável fim da era Sampaoli no Atlético-MG tem características bem semelhantes a despedidas anteriores do técnico

Ao que tudo indica, Jorge Sampaoli vive, sim, seus últimos dias como treinador do Atlético-MG. Sem chances de ser campeão brasileiro e com uma proposta em mãos do Olympique de Marselha, da França, o profissional deve deixar o clube de Belo Horizonte em meio a seu contrato. E o contexto deste rompimento, como lembra o Uol Esporte, é bastante semelhante ao de outros lugares pelos quais passou.

Depois de se destacar pela Universidad de Chile, galgou espaço para comandar a seleção chilena, com a qual chegou à Copa do Mundo de 2014 e ganhou a Copa América de 2015. No entanto, sua despedida, em 2016, acabou parando na Justiça, com o profissional desejando romper seu vínculo e indo parar no Sevilla. No time espanhol, porém, também arranjou confusão para sair. Com críticas por parte da torcida, disse que "precisava ir" após receber um convite para treinar a seleção argentina, em 2017.

Sampaoli ficou à frente da equipe albiceleste por pouco mais de um ano, sendo escolhido como um dos grandes responsáveis pela pífia campanha do país no Mundial de 2018. Porém, seguiu prestigiado no continente, tanto que foi contratado pelo Santos para a temporada de 2019. Na Vila Belmiro, realizou um trabalho quase que incontestável, garantindo o vice-campeonato nacional. Todavia, fez exigências impossíveis de serem aceitas para permanecer em 2020 e teve atritos públicos com o então presidente José Carlos Peres.

Após poucos meses fora do mercado, desembarcou no Galo com carta branca para escolher reforços. Agora, sem o resultado esperado mesmo depois de mais de R$ 200 milhões em investimentos (a maioria sendo indicação do treinador), há no clube quem diga que se trata de um profissional arbitrário e que não aceita contestações. Não se cansa de fazer pedidos fora da realidade. Algo, sim, que não surpreende por conta de seu histórico.

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