Quais jogadores devem substituir Danilo e Neymar na Seleção Brasileira?
Por Lucas Humberto
A seleção brasileira viveu um dia de sentimentos conflitantes. De um lado, a euforia pela boa vitória sobre a Sérvia na estreia da Copa do Mundo do Catar. Até então, os times nacionais europeus eram a principal pedra no sapato de Tite. Do outro, as preocupantes lesões de Danilo e Neymar, duas das peças cotadas para estar no time titular do início ao fim do campeonato.
Mas, se em outros idos as ausências poderiam indicar "terra arrasada", a Canarinho de 2022 tem um vasto leque de opções para substituir o camisa 10 nos duelos contra Suíça e Camarões. São basicamente três alternativas: Rodrygo, Fred e Bruno Guimarães. Everton Ribeiro, embora tenha entrado no lugar do craque do PSG nas Eliminatórias, corre por fora.
Opção mais óbvia, Rodrygo substituiu Neymar contra a Sérvia e, mesmo com pouco tempo em campo, levou perigo ao último terço. Caso escolha o atacante do Real Madrid, Tite pode manter a estrutura tática com Lucas Paquetá na posição de volante. Fred e Bruno Guimarães, em contrapartida, oferecem outro tipo de alternativa.
Se o técnico da Canarinho colocar um dos meias da Premier League em campo, a função de Neymar será feita por Lucas Paquetá. Sem ter a criatividade do camisa 10 à disposição, Tite talvez tenha que ser um pouco mais conservador na escalação. E, contra uma Suíça que gosta de explorar o contra-ataque, a segurança defensiva de Fred é certamente a melhor escolha.
Na lateral, a discussão está entre Dani Alves e Éder Militão. Embora seja zagueiro no Real Madrid, Militão começou a carreira no São Paulo como lateral-direito. Em setembro, durante um amistoso contra Gana, ele atuou no setor. É, de longe, a alternativa que mais se assemelha a Danilo, sobretudo pela qualidade defensiva.
Dani Alves, o nome mais questionado da lista, sequer deveria estar sendo considerado por uma simples razão: o experiente lateral não entra em campo desde o dia 24 de setembro, pelo Campeonato Mexicano. Vencer a Suíça é crucial para o Brasil. Certamente não é momento para testar o condicionamento físico e técnico de alguém que demonstra declínio há alguns meses.