Queda do Santos para o Deportivo Táchira na Sul-Americana repete feito que não acontecia desde 1994
Por Lucas Humberto

Antes mesmo da confirmação da demissão de Fabián Bustos do comando técnico do Santos, a eliminação na Copa Sul-Americana já vinha reverberando 'nas internas' da Vila Belmiro. O executivo de futebol Edu Dracena, por exemplo, anunciou pedido de demissão logo no início da manhã. "Encerro hoje minha passagem como executivo de Futebol do Santos FC. Já vinha avaliando a minha saída há algum tempo e ontem, após o jogo, procurei o presidente e entreguei o cargo", comunicou.
Pessoal, parece que chegou o fim da linha para Fabián Bustos, além do treinador, o Edu Dracena também deve deixar o Santos FC.
— Lucas Barros (@lucasdsbarros) July 7, 2022
Mas, afinal de contas, é possível um simples revés chacoalhar tantas pessoas em seus cargos? Esse é o ponto central da questão. A derrota nos pênaltis, depois de dois empates em 1 a 1 no tempo regulamentar, repete um feito que não acontecia desde 1994. Testemunhamos na noite desta quinta-feira, 6, apenas o terceiro clube venezuelano a eliminar um brasileiro em torneios da Conmebol.
O Deportivo Táchira se une ao Deportivo Itália, que eliminou o Bahia na Libertadores em 1964, e ao Minervén, que despachou o Botafogo pela Copa Conmebol em 1994. As informações são do Mister Chip, especialista em levantamento de dados e estatísticas da modalidade. Em situação complicada na Copa do Brasil, o Peixe pode ter apenas o Brasileirão para se preocupar daqui algumas semanas.