Relação consensual e contradição de versão da vítima com imagens: o que alega a defesa de Daniel Alves em recurso

A defesa de Daniel Alves apresentou recurso na tentativa de liberar o atleta da prisão. E, neste documento, existe a contestação da versão da jovem que acusa o profissional de estupro.

Nesta quarta-feira, o jornal El Mundo informa que a alegação dos advogados de Dani Alves é que a relação com a jovem, em um banheiro da boate Sutton, em Barcelona, na noite de 30 de dezembro, se deu de forma consensual. Segundo a defesa, ela e sua amiga compartilharam "de modo lúdico e festivo" da companhia de Daniel Alves na área VIP do local.

Além disso, alega-se uma contradição entre o depoimento da acusadora e as imagens das câmeras da casa noturna. Conforme o La Vanguardia, houve um intervalo de dois minutos entre as entradas de Dani Alves e da jovem no banheiro. Neste período, ela teria falado primeiramente com suas duas amigas e um garçom. Ela ainda teria entrado no banheiro sem que o jogador tivesse aberto a porta. Ou seja, para o corpo de advogados, isso seria um ponto importante para provar que o deslocamento não ocorreu de forma forçada.

O recurso foi apresentado na última segunda-feira. Agora, tanto os advogados de acusação quanto o Ministério Público têm cinco dias para apresentar alegações e justificar a permanência de Daniel Alves em prisão preventiva.