Reservas diante do Flamengo? Seria o mais coerente levando em conta a política do Grêmio neste Brasileirão

Pool/Getty Images
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Alguém pode pensar: "ah, é papo de torcedor". Mas daí eu pergunto: "e não é?". O Grêmio tratou o Campeonato Brasileiro inteiro de forma amadora e agora, que ficou alijado da disputa do título, vai mudar por completo sua postura?

A discussão a respeito de utilizar time reserva no momento em que se defronta com aquele que é o principal adversário do Internacional na briga pelo título só toma forma por conta de um planejamento absolutamente equivocado levado a cabo pelo clube ao longo da temporada de 2020. Eu vou ser bem sincero: se o Tricolor acredita no que foi proposto por ele mesmo nos últimos meses, o duelo contra o Flamengo (assim como aconteceu lá em 2009, lembram?) deveria ser, sim, sem força máxima, afinal, foram dois jogos em sequência utilizando o que tem de melhor, algo raro e que vai contra as ideias de quem comanda o futebol azul, preto e branco.

Neste caso, seria a terceira partida em uma semana sem poupar nomes. Como Renato Portaluppi enxerga isso? Como o departamento médico do clube enxerga isso? Como os fisiologistas enxergam isso? De uma hora para outra, está todo mundo bem, sem desconforto, sem correr risco de lesão? Desculpa, mas é difícil de acreditar. Ser ético, ser bonzinho...por qual razão? Jamais preguei que o Grêmio abandonasse a competição. Foi ele próprio que a deixou em segundo plano quando poupou contra Ceará, Fortaleza, Goiás, Sport, Vasco (e não ganhou nenhuma partida). Se isso não deu certo, não é hora de olhar, ao menos uma vez, para a vontade do torcedor e notar que este não quer, em hipótese alguma, ver o rival campeão?

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