Rival do Brasil nas oitavas, técnico da Coreia do Sul critica curto intervalo entre jogos: 'Não é justo'
Por Nathália Almeida
Ao mesmo tempo em que Tite, em sua coletiva, sinalizava o retorno de Neymar para o duelo de oitavas de final contra a Coreia do Sul, o comandante da seleção asiática, Paulo Bento, utilizava os microfones para reaquecer um importante debate envolvendo o formato da Copa do Mundo.
Em entrevista concedida neste domingo (4) - véspera do encontro entre Brasil e Coreia do Sul, valendo vaga nas quartas de final -, Paulo Bento criticou o curtíssimo intervalo de tempo entre o fechamento da fase de grupos e o início do mata-mata, reclamando sobre a impossibilidade de realizar treinamentos mais intensos com um espaço de tempo de apenas 72 horas entre partidas.
"Tempo para treinar, nós não temos. É impossível repassar algo no campo jogando a cada 72 horas. Demos folga aos jogadores e treinamos pela manhã (...) Dá uma diferença para o Brasil, que pode trocar o time que jogou. Não me lembro de jogos após 72 horas, não é humano e nem justo."
- Paulo Bento, em coletiva
Vale lembrar que a Copa do Mundo do Catar foi desenhada para acontecer em apenas 28 dias, mais curta que o comum estabelecido nas edições modernas do torneio.