Rodrigo Caetano evita personalismos, valoriza colegiado e esconde possíveis reforços em apresentação no Atlético-MG

Miguel Schincariol/Getty Images
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Após demitir Alexandre Mattos, o Atlético-MG apresentou Rodrigo Caetano como seu novo diretor de futebol. O dirigente assinou contrato por duas temporadas. Segundo executivo, o fato de o Galo estar na briga pelo título do Campeonato Brasileiro abre a necessidade de se trabalhar pensando em 2021 de forma silenciosa, fazendo os diagnósticos necessários para encarar os compromissos que virão pela frente.

Em sua entrevista coletiva, ao ser perguntado sobre a existência de autonomia para conduzir o processo de formação do grupo de atletas, ele deixou claro que irá ouvir o máximo possível de pessoas que integram a estrutura da instituição. Assim, procurou valorizar o fato de o Galo contar com um colegiado, formado pelos chamados mecenas, que dão suporte à gestão de Sérgio Coelho.
"Eu não acredito em contratação com selo do do nome A, B ou C. Isso não existe. A contratação é do clube. Por onde passei, e não será diferente aqui... tenho certeza que não era com o Alexandre, é fortalecer os processos. É óbvio que você passa por um filtro, é óbvio que você passa por aprovações, desde técnica, por parte do treinador, até financeira. Eu tenho que envolver o CEO do clube, engajar o maior número de pessoas no processo de contratações. Se hoje nós temos o privilégio de contar com esse órgão colegiado, apoiadores do clube, eles também terão que ser participativos quanto a viabilidade da contratação", resumiu.

"A parte técnica e, principalmente, a sustentação da necessidade e do alvo, ela tem que ser do departamento de futebol. É claro que você tem que estar sempre trocando ideias, informações, poque é assim que se constróí. Esse negócio de ficar personalizando não me agrada, não é o meu perfil. Todo e qualquer tipo de contratação tem que estar sustentada no processo, de como se chega ao nome e à viabilidade."

Rodrigo Caetano, diretor do Atlético-MG

Caetano, no entanto, preferiu não falar em possíveis nomes de reforços, mesmo que tenha admitido conversas com o técnico Jorge Sampaoli no sentido de planejar a temporada que virá a partir do final de fevereiro. O lateral-direito Orejuela, que pertence ao rival Cruzeiro, seria um alvo. Mas, por enquanto, sem confirmação pública. "Esse tipo de projeção de 2021 tem que ser de forma silenciosa, para não desviar o nosso foco. Não tem nenhum nome neste momento, e todo e qualquer tipo de projeção será de economia externa", acrescentou. Sobre uma possível saída de Júnior Chávare do comando das categorias de base, disse que não está em pauta, neste momento, qualquer negociação relativa a cargos, seja de demissão ou admissão.

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