Rodrygo sobre a nova geração da seleção: "Falta um título pra gente provar nossa qualidade"

  • Em coletiva, atacante falou sobre responsabilidade de vestir a pesada 10
  • 'Rayo' revelou ainda está se acostumando com as dimensões dos gramados nos Estados Unidos
Rodrygo concedeu entrevista coletiva neste sábado (22)
Rodrygo concedeu entrevista coletiva neste sábado (22) / Jeremy Reper/ISI Photos/GettyImages
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A dois dias da estreia na Copa América, o atacante Rodrygo deu entrevista coletiva, neste sábado (22), na Universidade da Califórnia - UCLA, onde a Seleção Brasileira vem treinando, e falou sobre o sentimento de ainda não ter conquistado um título com a amarelinha. 

Para ele, essa geração que, além do próprio Rodrygo, tem Vini Jr., Endrick e outros jovens talentosos precisa de uma conquista para se consolidar.

“A gente sabe o momento que está, chegou a hora de conquistar esse título para essa geração, que está no começo, com jogadores com muita qualidade, mas falta um título. Um título para a gente provar a nossa qualidade e continuar fazendo o que estamos fazendo de bom”.

O astro do Real Madrid destacou que todos estão muito concentrados e que uma conquista, aqui nos Estados Unidos, também pode reaproximar a seleção dos brasileiros. 

Rodrygo
Rodrygo tem sido um dos destaques do Brasil de Dorival Júnior / Rich Storry/GettyImages

Rodrygo respondeu ainda sobre as dimensões dos gramados na Copa América. A Conmebol havia definido que eles teriam 100 metros de comprimento por 64 de largura. 

Para se ter uma ideia, o campo do Santiago Bernabéu, estádio do Real Madrid, tem 105m por 68m. Isso ocorreu pois 11 das 14 sedes recebem jogos da NFL, a liga de futebol americano.

“Um assunto complicado, estamos sentido um pouco isso (dimensões reduzidas). No amistoso contra os Estados Unidos, a gente estava sem espaço, sou um jogador que gosta de entrelinhas e tinha pouco espaço. Mas com o treinamento a gente vai se acostumando”. 

O Rayo será o camisa 10 na competição, a “camisa mais pesada do futebol”. Responsabilidade que ele já vem se acostumando a ter nos últimos anos na seleção. 

Inclusive, foi um dos jogadores que perderam pênalti diante da Croácia, nas quartas de final da Copa do Mundo de 2022

E vem tendo ajuda de psicólogos para lidar com esses momentos de frustração.

“Terapia me ajudou, em todas as áreas, não só no futebol. Rosana (psicóloga) conseguiu me desenvolver nesse meu lado de melhorar em tudo, não só em uma parte. No relacionamento com todas as pessoas. De lá para cá, as coisas não deram só certo, mas eu aprendi a lidar melhor com os momentos de dificuldades, antes eram melhores para mim. Me ajudou muito.”

Spain v Brazil
Rodrygo e Vini são as esperanças do Brasil na Copa América / Anadolu/GettyImages

O atacante também falou do posicionamento dentro de campo, ao lado de Vini Jr.

“Sempre foi mais o Vini na esquerda, eu mais no centro, na direita. Dificilmente, tinha troca. Ancelotti também descobriu uma nova função do Vini por dentro. Contra o City (nas quartas da Champions League), fizemos essa troca, eu pela esquerda, ele por dentro. Deu muito certo. Fizemos contra os Estados Unidos. Quando saiu a escalação, pensaram que eu ia de 9, mas foi ele, tem essa variações”.

O Brasil faz a estreia na Copa América diante da Costa Rica, nesta segunda-feira, às 22h, no Sofi Stadium, em Los Angeles.


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