Romário revela seu maior medo e contesta fama de que não treinava: “Nunca saí na noite anterior a um jogo”

Em entrevista ao The Players' Tribune, o Baixinho contou ter uma fobia inusitada e relembrou episódio em que atuou pelo Fluminense após ir à praia
Em entrevista ao The Players' Tribune, o Baixinho contou ter uma fobia inusitada e relembrou episódio em que atuou pelo Fluminense após ir à praia / Buda Mendes/GettyImages
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Prestes a completar 56 anos, Romário concedeu mais uma entrevista recheada de pérolas e boas histórias, dessa vez ao The Players' Tribune. Apesar de revelar ter feito um acordo com dirigentes para não treinar no período da manhã nos tempos de jogador, o Baixinho diz que raramente ia para a balada na véspera dos jogos.

“Nunca saí na noite anterior a um jogo. Se tinha jogo domingo, eu saía na sexta-feira. Tá, pode ser que tenha acontecido algumas vezes, mas foi uma em dez, no máximo. E, olha, eu nunca fumei. Graças a Deus, nunca usei drogas. Eu nunca bebi. Nem uma gota. Quem disse que você tem que ficar bêbado para se divertir? O que sempre gostei muito é da noite. Ou seja, dos males, o menor”, explica o ex-atacante.

Na entrevista, Romário ainda confirma ter atuado pelo Fluminense após passar o dia na praia, a ponto de chegar ao vestiário do Maracanã sujo de areia. “Cheguei atrasado, os jogadores já tinham até se aquecido… Realmente, eu entrei no vestiário limpando a porra da areia dos meus pés. E acabei jogando (...) Minha preparação mental era simples: chegar, entrar, botar a camisa e fazer gol. Não tem outro segredo. Nunca teve.”

Sexo é outra coisa que o Baixinho, hoje senador da República, admite ter feito no mesmo dia de uma partida. “Sexo, pra mim, sempre fez bem pra caralho. Às vezes, no dia do jogo, eu ficava em casa, longe do resto do time. Se eu acordasse com tesão, fazia sexo com minha mulher e depois ia pro jogo. Em campo, eu ficava bem tranquilo… Leve”, conta.

Em momento descontraído, Romário também revela um trauma de infância: tem medo de cachorro. “Quando eu tinha 13 anos, fui visitar minha avó no Jacarezinho e dois vira-latas e um pequinês avançaram em mim. Eu respeito os cachorros. Nunca vou fazer mal a eles. Mas tenho pavor. E detalhe: quanto menor o cachorro, mais medo eu tenho. Um pastor alemão? Eu consigo conviver. Mas um Chihuahua? Pqp, me arrebenta...”

Leia aqui a entrevista completa.