Romildo seguirá presidente do Grêmio até o fim do ano, mas admite demora em decisão e ambiente tenso
Por Fabio Utz
Há muito se esperava por um posicionamento definitivo do presidente do Grêmio, Romildo Bolzan Júnior, a respeito de sua continuidade no cargo ou saída para concorrer a governador do Rio Grande do Sul. Pois, enfim, ele falou: seguirá nos gabinetes na Arena para cumprir seu mandato, que vai até o final do ano. Em pronunciamento, confirmou o convite do PDT, mas declinou. Porém, admitiu falhas no processo.
"Existe a avaliação de ter demorado muito nessa resposta. Esse erro eu cometi. Às vezes nos equivocamos, e deixei alguns ambientes tomarem proporções que não deveriam ser tomadas. Cometi este erro e estou estancando este assunto, que é pauta encerrada e concluída. Dou este assunto por encerrado."
- Romildo Bolzan Júnior
Nos últimos dias, diversos atos de Romildo não pegaram bem junto ao torcedor e a movimentos de conselheiros. Ele foi flagrado participando de gravações de atos políticos e ainda recebeu colegas de PDT no estádio tricolor. Diante deste cenário, houve diversas mobilizações internas (protocolos junto ao Conselho Deliberativo) e externas (campanhas em redes sociais) pedindo sua saída alegando o uso político da instituição.
"É legítimo que o torcedor se sinta insatisfeito com essa situação, mas existem situações conduzidas num processo de interesse. Imputar que eu usei o clube para situações políticas? Não. Tive convite, e estou recusando, em favor do meu compromisso com o Grêmio, dos compromissos assumidos e vamos honrá-los até o fim."
- Romildo Bolzan Júnior
Romildo garantiu, ainda, que, embora a demora nesta decisão, não houve divisão de foco. Segundo ele, não é crime, por exemplo, receber pessoas com ligação política e que pedem audiência, por exemplo. “Eu tenho pauta e agenda aberta para quem pede. Não recusei nunca para ninguém um pedido de visita”, completou.
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