Saída imediata? Grêmio toma decisão sobre futuro de Renato Portaluppi após ausência em coletiva
- Conversa será realizada quinta-feira, na retomada dos trabalhos
- Presidente Alberto Guerra ficou descontente com fatos pós-Gre-Nal
Por Fabio Utz
Renato Portaluppi corre risco de demissão no Grêmio após deixar o Beira-Rio sem conceder entrevista coletiva para explicar a derrota no clássico diante do Internacional? A resposta é simples: não corre. Mas é fato que a situação interna do clube precisa ser contornada após este fato.
Muito embora o presidente Alberto Guerra tenha deixado claro, publicamente, que ninguém dentro do Tricolor concordou com a atitude do treinador – esperava-se que ele revisse seu posicionamento e alterasse seu voo para o Rio de Janeiro para ir aos microfones dar uma satisfação à torcida –, nem mesmo uma multa deve ser aplicada. A ideia é resolver a situação na base da conversa.
Na quinta-feira (12), quando ocorre a reapresentação do grupo, o mandatário azul vai se reunir com Renato e, a partir disso, deve haver uma manifestação pública, desta vez do comandante da equipe.
O entendimento interno, segundo o GE, é que não há crise e nem motivo para isso. Como o Grêmio vive um momento de definição dentro do Campeonato Brasileiro, precisando garantir vaga à próxima Libertadores nas últimas doze rodadas, o departamento de futebol acredita que uma eventual saída de Renato só prejudicaria o ambiente. Ou seja, o rompimento do contrato sequer foi colocado em pauta.
Resta saber, apenas, se esta atitude do técnico terá reflexo em eventual renovação para 2024.