Fluminense espanta crise e encaminha vaga à próxima fase da Copa do Brasil; veja os destaques

  • Tricolor carioca voltou a vencer após dois jogos
  • Decisão da vaga é no Maracanã
Cariacica foi o palco da estreia do Fluminense na Copa do Brasil
Cariacica foi o palco da estreia do Fluminense na Copa do Brasil / Foto: Marcelo Gonçalves/Fluminense FC
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O favoritismo prevaleceu no confronto entre Fluminense e Sampaio Corrêa, que se enfrentaram pela terceira fase da Copa do Brasil nesta quarta-feira (1º) no Estádio Kleber Andrade, em Cariacica (ES), porque o time maranhense vendeu o mando de campo. O Tricolor carioca fez 2 a 0, com gols de Lima e Jhon Arias, aliviando uma pressão que o atual campeão da América vem sofrendo em 2024. O rival maranhense também é contestado pela fase que vive, afinal ainda não venceu na Série C.

Com mais volume, o Tricolor das Laranjeiras demorou a engrenar, tanto que no início ocupou mais o campo de ataque, porém foram marcados três impedimentos consecutivos. Douglas Costa teve boa chance do primeiro tempo, quando arriscou de canhota de fora da área e o experiente Felipe espalmou. Lima adotou a mesma estratégia, porém foi mais feliz, afinal a bola entrou.

A Bolívia Querida melhorou depois do intervalo e o veterano Pimentinha foi o que mais deu trabalho à defesa do Flu, principalmente para Diogo Barbosa. Douglas Costa e Terans também finalizaram, mas foi Arias quem ampliou após pênalti marcado com auxílio do VAR.

Quando é o jogo de volta entre Fluminense e Sampaio Corrêa?

Fluminense e Sampaio Corrêa se reencontram daqui a três semanas, mais precisamente na quarta-feira (22), no Maracanã. Quem se classificar ainda embolsa R$ 3,465 milhões de premiação.

Destaques de Sampaio Corrêa 0 x 2 Fluminense

1. Defesa intacta

O time tinha sofrido gols em oito dos últimos 10 jogos e a dupla de zaga formada por Felipe Andrade e Antônio Carlos deu conta do recado.

"Cobrança verdadeira do torcedor, que é o maior patrimônio do clube. A gente fez por onde no ano passado, jogamos com bastante intensidade, volume, dedicação total. Mesmo quando as coisas tecnicamente não dava certo nunca faltou vontade e isso nos trouxe os títulos importantes para nosso torcedor e para história do clube. Com reforços a expectativa aumenta e a cobrança também porque a gente sabe que os nossos adversários viriam mais fortes e concentrados para querer ganhar porque mostramos belo futebol no ano anterior. Temos que continuar trabalhando. Confiança total no grupo e no trabalho. O que mais queremos é dar alegria para o nosso torcedor e cada vez jogar melhor do que fizemos ano passado porque 2023 ficou na história e agora vamos buscar coisas novas."

Fábio, do Fluminense

2. Jejum de vitórias

A Bolívia Querida ampliou a sua sequência ruim na temporada - são quatro jogos sem vencer, sendo duas derrotas e dois empates.

"A gente sabia que ia enfrentar uma equipe que tocava bem a bola, muita movimentação. Nossa estratégia era tentar segurar o máximo ali e tentaram marcar no nosso campo para tentar sair no contra-ataque. No primeiro tempo deu certo, mas contra um time grande como é o Fluminense a gente sabe que não pode errar. Infelizmente tivemos uma falta de atenção, tomamos o primeiro gol, corremos atrás do empate e no final teve o pênalti, mas vamos seguir trabalhando porque temos um jogo importante no estadual."

Ferreira, do Sampaio Corrêa

3. Jhon Arias

Discreto na etapa inicial, participou mais das ações ofensivas na reta final, até que sofreu o pênalti e deslocou Felipe para ampliar a vantagem do Tricolor das Laranjeiras. Saiu de campo bastante aplaudido.

4. Fernando Diniz

No dia em que completou dois anos da segunda passagem pelo clube o treinador de 50 anos chegou a 134 jogos, sendo 69 vitórias, 28 empates e 37 derrotas.

5. Renato Augusto

Camisa 20 atuou mais recuado e saiu no segundo tempo para dar espaço ao jovem Alexsander, que fez o primeiro jogo dele desde que foi reintegrado ao elenco - foi afastado por indisciplina.

"Estou tentando dar um pouco mais de profundidade principalmente no último adversário para empurrar ele dentro da área e a gente ganhar esse espaço na frente. Em alguns momentos tem que fazer um jogo mais tático do que técnico, trabalhar para a equipe, tocar pouco na bola para que os companheiros tenham a chance de finalizar. Sabia que seria mais ou menos assim. É preciso ter paciência e quando tiver oportunidade matar o jogo. "

Renato Augusto

6. Kauã Elias

De volta ao time após ser afastado por indisciplina, entrou na vaga de Lima e protagonizou boa chance ao finalizar de canhota, no entanto Felipe se esticou todo e não deu rebote.

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