Sampaoli diz que Flamengo era seu 'plano A' e admite ter pedido Gabigol ao Sevilla: "Sofri muito com ele"

Jorge Sampaoli foi apresentado no Flamengo nesta segunda-feira (17). O treinador, que chega para substituir Vitor Pereira, já teve seu primeiro contato com a torcida rubro-negra: esteve presente no Maracanã no último domingo (16) para assistir a estreia do time no Campeonato Brasileiro contra o Coritiba, acompanhando de perto a boa vitória do Mais Querido por 3 a 0.

O técnico argentino assinou contrato com o clube carioca até o final de 2024. Em suas primeiras falas como novo comandante do Flamengo, Sampaoli comentou sobre o atual elenco rubro-negro, a relação com alguns jogadores e a forma como deve montar a equipe para os primeiros desafios que terá pela frente.

"Uma recepção muito grata para mim. Sabia que estava chegando para o time com a maior torcida do mundo. Agradecido demais pela oportunidade de vir a este clube tão grande. Foram muitas chances para vir aqui e para mim hoje o Flamengo era o plano A. Mais que qualquer proposta na Europa e qualquer lugar", afirmou.

"Não há muito tempo, tem que ser rápido e certeiro. Identificar quem pode jogar quarta e domingo e quem não pode. Pedro e Gabi fizeram muito bem com Dorival. Algumas vezes pode ser, outras não"

- Sampaoli, sobre Gabigol e Pedro juntos

"O time não está bem, por isso eu estou aqui. Eu não penso em priorizar nada, cada dia, cada jogo vamos colocar o melhor que tivermos"

- Sampaoli, sobre o atual momento do time

"Jogar com diferentes características é uma capacidade que vem com o passar do tempo. Um esquema ofensivo necessita de proteção. Vamos utilizar muito o 3-2-5 para atacar"

- Sampaoli, sobre esquema tático

Perguntado sobre o grande artilheiro do elenco rubro-negro, Gabriel Barbosa, Sampaoli foi só elogios e admitiu que chegou a recomendar sua contratação à diretoria do Sevilla, seu clube anterior.

"Sofri muito com o Gabigol enquanto estava no Santos e no Atlético-MG. Recomendei ele ao Sevilla, mas não foi possível contratar"

- Sampaoli, sobre o Gabigol