Sampaoli fala que Galo dominou o Vasco, mas pagou caro por erros: “Controlamos o rival durante todo o tempo”
Por Antonio Mota
O Atlético-MG ‘errou e pagou’ caro contra o Vasco, em São Januário, no último sábado (23), pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2020. Em noite pouco inspirada, com pênalti perdido e muitas falhas individuais não forçadas, o Galo perdeu por 3 a 2 e parou nos 54 pontos, o que o manteve na quarta colocação e longe do título nacional.
Após o apito final, Jorge Sampaoli avaliou o revés atleticano e lamentou os erros de sua equipe – Hyoran perdeu pênalti, Arana vacilou no primeiro gol carioca, o sistema defensivo deixou muitos buracos e por aí vai. "Pagamos muito caro ao erro não forçado", iniciou o treinador, acrescentando sobre o domínio do Atlético e sequência de falhas:
“Lamentavelmente, controlamos o rival durante todo o tempo. Tivemos o erro de pênalti, e depois um erro não forçado da jogada de lado deles, e converteram. E tivemos que remar contra a maré. Um time jovem, perdendo de 1 a 0. Continuamos buscando, tentando. Mais uma jogada contra, na segunda chegada, fizeram 2 a 0. A equipe lutou, gerou chances, atacou, e lamentavelmente, encontraram outro gol em jogada isolada. Seguimos buscando, fizemos um gol, veio outro mais”, completou.
Em campo, o Atlético-MG teve mais posse de bola (75%), finalizou mais (17 vezes contra apenas 6 do Vasco), teve mais escanteios (9), trocou mais passes (679) e conseguiu ‘controlar as ações’, mas não converteu o domínio em gol.
Para além das falhas, Sampaoli também declarou que os erros afetaram a equipe negativamente. “O pênalti perdido psicologicamente afeta, e depois houve o gol deles. Favoreceu o jogo do Vasco, nas disputas, ações. Tivemos que sair, buscar mais. E, bem, não podíamos quebrar o volante para mudar a estrutura do jogo. Isso favoreceu a jogada defensiva de Vasco. Buscamos, dominamos todo o jogo, mas lamentavelmente, perdemos. Foi uma partida que, como se deu, tivemos todo o domínio e não conseguimos estabelecer o resultado”, disse.
Por fim, o treinador comentou sobre o ataque e se falta algo para o bloco de frente deslanchar. “Eu vejo muita intensidade dos jogadores na área do rival, que fazem incomodar na finalização. Não creio que seja capricho e intensidade. É questão de contundência e claridade. Há que estar claro para definir jogadas e gerar em gol as chances que o time cria. Até agora, isso nos está custando bastante”, encerrou.
As informações acima são do ge.
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