São Paulo podia, no mínimo, evitar questionamentos às vésperas de uma decisão, mas...

Tricolor, agora, dificilmente será líder de sua chave na Libertadores
Tricolor, agora, dificilmente será líder de sua chave na Libertadores / FERNANDO BIZERRA/Getty Images
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Existe uma máxima no futebol que precisa ser respeitada: em Libertadores não se brinca. Não estou aqui afirmando que o São Paulo desdenhou do confronto com o Racing ao optar por uma escalação alternativa. No entanto, abriu brecha para correr riscos. E, com isso, entregou praticamente de mão beijada o primeiro lugar da chave para o rival argentino.

A classificação tricolor, a princípio, não corre qualquer tipo de risco. Naturalmente, a equipe irá ganhar do já eliminado Sporting Cristal-PER, no Morumbi, na semana que vem, e confirmar sua vaga independentemente do que aconteça nesta quarta, quando o Rentistas-URU pega o time peruano precisando vencer se quiser seguir com alguma chance. Agora, poderia ser tudo bem mais fácil.

O São Paulo vinha em uma campanha bonita, com boas apresentações, e mostrando evolução. Nesta terça, errou. Se havia um momento para algum tipo de sacrifício, era frente ao adversário de Avellaneda, mesmo que nesta quinta o Tricolor já entre em campo novamente para iniciar a decisão do Campeonato Paulista. Longe de mim querer uma formação idêntica a cada 48 horas. Não é isso que estou dizendo. Mas, no mínimo, tentar mesclar, ver quem está bem fisicamente e propor uma semana um pouco mais intensa, até para se evitar este tipo de cobrança e/ou questionamento que estou fazendo. Ok, passou. Mas que fique a lição: em Libertadores não se brinca.

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