Se a Copa do Mundo fosse hoje, qual seria o grupo ideal para a seleção de Tite tentar o hexa?

Oficialmente classificada para a Copa do Mundo de 2022, a seleção brasileira agora inicia a caminhada rumo ao seu próprio objetivo: conquistar o hexacampeonato no principal torneio do planeta. Com cerca de um ano restante até que os 23 escolhidos estejam embarcando para o Catar, Tite deverá promover uma série de testes nos próximos compromissos.

Mas, se o Mundial fosse hoje, qual seria o grupo ideal? Nos atrevemos a responder essa pergunta tendo como base alguns critérios: fase atual dos nomes, possibilidade de encaixe no sistema da seleção e perfil dos convocados do treinador. Polêmicas à vista? Muito provavelmente.

1. Goleiros

Alisson, Ederson e Weverton.

Trio praticamente fechado e sem muita margem de alteração. Tratam-se dos três principais goleiros brasileiros no mundo. A maior disputa será pela titularidade, com o arqueiro do Liverpool tendo leve vantagem frente ao companheiro de posição do Manchester City.

2. Laterais

Danilo, Emerson Royal, Alex Sandro e Guilherme Arana.

Embora Tite pareça ter estabelecido Danilo e Alex Sandro como seus titulares, sobretudo pela capacidade de ambos chegarem bem aos metros finais, ainda há espaço para novos experimentos. Pelo que está jogando hoje no Brasileirão, Arana não deve ser descartada.

A concorrência na lateral-esquerda, aliás, será substancialmente maior, uma vez que os principais postulantes para vaga têm sérias limitações. A briga será interessante...

3. Zagueiros

Thiago Silva, Marquinhos, Éder Militão e Lucas Veríssimo.

Enquanto os três primeiros parecem ter merecidamente alcançado status de absolutos, a quarta vaga segue em aberto e certamente será definida por critérios momentâneos. Em linhas gerais, vai quem estiver melhor nas proximidades do Mundial.

Hoje, o defensor do Benfica tem mostrado boas credenciais para carimbar seu passaporte rumo ao Catar. Vale ressaltar também que Felipe, atualmente no Atlético de Madrid, corre por fora, mas não deve ser desconsiderado.

4. Meio-campistas

Casemiro, Fabinho, Bruno Guimarães, Claudinho, Lucas Paquetá e Éverton Ribeiro.

Consistência defensiva, arrojo ofensivo e criação. Com os dois primeiros absolutos na marcação e desarme, bem como Paquetá pisando com propriedade na área, a seleção chegaria próxima do equilíbrio ideal esperado para enfrentar times nacionais de grande poderio no ataque.

Claudinho merece ser observado de perto, uma vez que faz grande temporada no Zenit. A escolha de Éverton Ribeiro se dá pela regularidade de sempre.

5. Atacantes

Antony, Firmino, Raphinha, Vinícius Júnior, Neymar e Matheus Cunha.

Apesar da necessidade de testes futuros, as escolhas de Tite teoricamente não poderiam fugir muito do sexteto citado acima. Todos vivem grandes fases em seus respectivos clubes e, eventualmente, apareceram entre os convocados do técnico.

Contudo, sabemos que nem sempre as decisões são pautadas pela fase ou qualidade individual, certo? De qualquer maneira, assim fechamos nossas 23 escolhas. Concorda?