Seleção brasileira é única da América do Sul sem treinador, mas CBF mantém cautela a respeito de Ancelotti
Por Fabio Utz
A seleção brasileira chegou a 100 dias sem treinador. Desde a oficialização da rescisão de contrato com Tite, os dirigentes da CBF correm atrás de um novo comandante. Carlo Ancelotti segue como grande desejo. Mas, segundo o GE, ainda não existe uma certeza de que ele assumirá o cargo.
A ideia é aguardar até o final de maio por uma sinalização mais certeira por parte do profissional italiano a respeito do seu desejo em realmente deixar o Real Madrid e assumir o Brasil, única seleção da América do Sul ainda sem treinador para o ciclo voltado para a Copa do Mundo de 2026.
Nos corredores da CBF, a situação é tratada com cautela e precaução. Muito embora Ancelotti jamais tenha dado uma negativa, também foi pouco incisivo sobre o futuro da sua carreira. Nos últimos meses, Ednaldo Rodrigues, presidente da entidade que comanda o futebol brasileiro, se apoiou em intermediários para se aproximar de Florentino Pérez, presidente do Real, para evitar ruídos que viessem a prejudicar uma eventual liberação. Afinal, o treinador tem contrato em vigor (até 2024) e portas abertas para seguir à frente do time merengue. Basta, claro, ele se decidir.
Publicamente, Ancelotti sempre deixou seu futuro nas mãos do Real. No entanto, mesmo em caso de conquista da Champions League - o clube está na semifinal -, haveria a possibilidade de um diálogo entre as partes para se definir o que é melhor para ambos os lados. Ou seja, a ideia é evitar traumas em eventual ruptura ou seguir a todo vapor. Enquanto isso, a CBF aguarda.