Sem plano B, negociação com Jesus ganha 'contornos preocupantes' no Flamengo
Por Nathália Almeida
Sentindo os primeiros efeitos da crise alavancada pelo coronavírus, o Flamengo trabalha para gerenciar seus bastidores - já não tão pacificados como em 2019 -, monitora a situação de seus profissionais em meio ao retorno de atividades e administra uma pendência bastante incômoda a todo rubro-negro: a interminável negociação com Jorge Jesus.
Como destaca o UOL Esportes, o clube ainda está confiante de que conseguirá manter o comandante luso até dezembro de 2021, mas a demora em se costurar um arranjo que agrade as duas partes começa a preocupar a diretoria rubro-negra, principalmente pelo fato de que o Flamengo não trabalha, hoje, com nenhum 'plano B' à Jorge Jesus. Na próxima terça-feira (19), o comandante entrará em seu último mês oficial de contrato, ou seja, o tempo começa a ser um fator e os discursos de 'tranquilidade' já não existem mais na Gávea.
O grande desafio para o 'final feliz' nas tratativas é a questão cambial. Na segunda-feira (11), o euro fechou cotado em R$ 6,25, relação altamente desfavorável para um clube brasileiro negociar nesta moeda. O contexto de pandemia e enxugamento de receitas só dificulta ainda mais a situação para o Flamengo, apesar deste ser, atualmente, o clube mais saudável nas finanças pensando no futebol brasileiro de elite.
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