Sequência de "baladas" vira, no momento, adversário principal do Atlético-MG na briga pelo Brasileirão
Por Fabio Utz
O Atlético-MG, dos times grandes do país, é aquele há mais tempo sem conquistar um Campeonato Brasileiro - ganhou a primeira edição sob esta denominação, em 1971, e nunca mais. Na atual temporada, a montagem de um elenco milionário lhe dá a chance de sonhar, só o que o próprio clube parece criar problemas internos que botam em dúvida a sua capacidade de união.
Há cerca de 20 dias, antes de um surto de Covid-19 acometer profissionais alvinegros, o gerente de futebol Gabriel Andreata resolveu fazer uma festa para comemorar seus 41 anos. O evento contou com participação de integrantes da comissão técnica, entre eles Jorge Sampaoli. Coincidência ou não, todos vieram a testar positivo para o novo coronavírus logo em seguida, e este episódio melou um pouco mais a convivência entre o treinador e o presidente Sérgio Sette Câmara.
Agora, vieram as baladas de jogadores. Marrony e Dylan Borrero, inclusive, foram cobrados por integrantes da Galoucura in loco. O atacante, aliás, justificou sua presença pelo fato de, em tese, estar imune por já ter sido contagiado pela doença. Já Eduardo Vargas e Allan estiveram em uma festa privada também no final de semana. "Claro que estamos passando por um momento difícil, mas eles são maiores de idade e sabem das responsabilidades. Então, não cabe a mim tomar nenhuma decisão. Independentemente do que aconteceu, a gente é uma família. Espero que eles aprendam, e o assunto vai ser resolvido internamente", afirmou o lateral-esquerdo Guilherme Arana.
O Atlético-MG é o atual líder do Brasileirão. Chegou aos 42 pontos na última quarta-feira, quando ganhou por 2 a 1 do Botafogo. O time volta a campo no próximo domingo para enfrentar o Internacional, quarto colocado, no Mineirão.
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