STJD suspende e multa Rodrigo Caetano por “chutes e socos” em sala do VAR; auxiliar de Cuca também é punido
Por Antonio Mota
A 2ª Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) decidiu de forma unânime, na manhã desta terça-feira (9), suspender por 30 dias e aplicar uma multa de R$ 3 mil ao diretor de futebol do Atlético-MG, Rodrigo Caetano. O dirigente havia sido acusado de dar “socos e chutes” na sala de operações do VAR no embate do Galo contra o Santos, pelo rodada 26 do Campeonato Brasileiro.
De acordo com informações do ge, o auxiliar do técnico Cuca, Eudes Pedro, também foi julgado e punido pelo STJD, mas pegou apenas 15 dias de suspensão. O Alvinegro ainda pode recordar ao Pleno do Tribunal.
Conforme a súmula do duelo entre o Atlético e o Peixe, Caetano ainda proferiu xingamentos aos responsáveis pela arbitragem da partida: "Seus ladrões, parem de roubar". O executivo optou por não participar do julgamento, uma vez que ficou “abalado pela situação” e se sentindo “pré-condenado”, conforme o advogado Theotônio Chermont.
O advogado, em defesa, argumentou que a súmula do jogo é “completamente dúbia, mal redigida e confusa” e que "não dá para identificar com clareza a narração”, o que tornaria a condenação de Rodrigo Caetano “uma injustiça”, já que ele não teria cometido tais infrações. “Na dúvida, a decisão precisa ser a favor do réu", explicou.
O relator do processo, Carlos Eduardo Pontes, afirmou que há consistência na súmula da partida e recordou o histórico do executivo do Galo. Ele votou para os 30 dias de suspensão e para aplicação da multa, assim como os auditores Diogo Maia e Washington.
O caso
Há menos de um mês, no dia 13 de outubro, o Atlético-MG venceu o Santos, por 3 a 1, no Mineirão, pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro. Na ocasião, Rodrigo Caetano foi acusado de proferir ‘socos e chutes’ na porta da sala do VAR e também de xingar os árbitros da partida. A revolta do executivo seria por um possível pênalti não marcado em favor do Galo.
Após a repercussão, Caetano falou sobre o assunto em entrevista coletiva e negou as acusações.
Já Eudes Pedro, que é auxiliar de Cuca, foi julgado por, segundo a súmula da partida, ter dito a seguinte frase à equipe de arbitragem do jogo: "Aqui ninguém vai nos roubar".
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