Tchau, LDU! Fluminense ganha por 2 a 0, despacha rival equatoriano e conquista a Recopa Sul-Americana
- Arias vira herói em partida realizada no Maracanã
- Segundo gol foi marcado com um homem a menos em campo
Por Fabio Utz
Sai, zica! As quedas diante da LDU na Libertadores de 2008 e na Sul-Americana de 2009, agora, fazem parte definitivamente do passado. Em mais uma final contra o rival do Equador, o Fluminense não deu chance para o azar. Brigando pela vitória até o último minuto, ganhou por 2 a 0 e conquistou a Recopa Sul-Americana de 2024.
Depois de um mágico 2023, o Tricolor inicia a nova temporada com tudo. Afinal, trata-se de mais um título inédito para a história do clube das Laranjeiras.
O jogo
O duelo pareceu ter começado à feição para o esitlo de jogo do Fluminense. A LDU deu campo para os donos da casa, não pressionou a saída e permitiu que os meio-campistas tricolores tivessem espaço para trocar passes. Mas, ao mesmo tempo, os equatorianos conseguiram congestionar a entrada da área de forma a praticamente isolar Cano e impedir triangulações.
É bem verdade que, logo aos 10 minutos, Martinelli teve a grande chance do primeiro tempo. Após levantamento de Ganso, a bola sobrou para o volante. Porém, Domínguez se mostrou uma verdadeira parede para evitar a abertura do placar. Mais adiante, o experiente goleiro ainda defenderia duas bolas de Cano. A essa altura, no entanto, o Flu já não conseguia pensar o jogo com inteligência, abusando de bolas alçadas e até mesmo chutes sem qualquer tipo de pretensão.
Esse cenário, claro, provocou certo nervosismo, também, nas arquibancadas. Afinal, pouco se viu a criatividade da equipe mesmo com a volta de Samuel Xavier - que estreou em 2024 - e a presença sempre inspirada de Jhon Arias.
Para a etapa final, o técnico Fernando Diniz lançou mão de sua tradicional estratégia. Tirou Felipe Melo, recuou André para a zaga e colocou John Kennedy na frente. Claro, o time ficou mais aberto, tanto que logo que a bola rolou Piovi esteve cara a cara com Fábio. Porém, o risco era sabido. Em determinado momento, Thiago Santos, na intermediária adversária, era o jogador menos adiantado dos donos da casa.
Sem efeito prático, uma vez que, embora a maior presença ofensiva, estivesse praticamente impossível concluir com perigo, Diniz tentou colocar ainda mais qualidade em campo. Os renomados Marcelo, Renato Augusto e Douglas Costa entraram juntos aos 20 minutos - para as saídas de Diogo Barbosa, Ganso e Keno. O som vinda da torcida, obviamente, ganhou tons ainda mais altos.
A pressão aumentou. Com a LDU recuada, o Fluminense tentou achar o gol na base do volume de ações. E ele veio aos 31 minutos. Em cruzamento de Samuel Xavier, Arias cabeceou de forma perfeita, no canto oposto de Domínguez, e balançou a rede. Faltava, assim, um tento para evitar a prorrogação, só que John Kennedy, por conta de um pisão em rival, acabou expulso de forma direta logo em seguida.
A tática final ficou prejudicada? Que nada! Os cariocas, em cima, encontraram um pênalti de Valverde em Renato Augusto aos 40 minutos. Quem cobrou, claro, foi Arias. O herói tricolor foi preciso na batida, foi para a festa e garantiu a conquista.