Tiquinho Soares mal, Danilo bem: o saldo do empate entre Botafogo e Aurora, pela pré-Libertadores

Sem brilho, sem encantar e com um resultado amargo na bagagem: na noite desta quarta-feira (21), o Botafogo voltou a pecar em uma reta final de jogo sofrendo o empate diante do Aurora já no "apagar das luzes" na Bolívia, resultado que deixa tudo em aberto neste confronto da segunda fase prévia da Copa Libertadores.

Muito pressionado pela sequência negativa e principalmente pela performance catastrófica no clássico do fim de semana – quando acabou derrotado por 4 a 2 pelo Vasco da Gama –, o Glorioso sabia que precisava do triunfo para acalmar os seus bastidores e diminuir a pressão sobre o técnico Tiago Nunes. Mas com a bola rolando, o que se viu mais uma vez foi uma equipe desorganizada e coletivamente errática. O empate por 1 a 1, aliás, acabou ficando "no lucro" para o Alvinegro.

A seguir, o 90min elenca os destaques e quem não foi bem no empate entre Botafogo e Aurora.

Destaques do Botafogo contra o Aurora

• Hugo – a cada nova atuação, o jovem lateral-esquerdo prova que Marçal terá que voltar "comendo a bola" para barrá-lo. Com muita personalidade, foi um dos melhores em campo na altitude boliviana, ajudando no apoio e brilhando nas ações defensivas, com 8 desarmes;
• Gatito Fernández – esteve inseguro em certos momentos da partida, mas compensou com uma defesa dificílima nos minutos finais do confronto. Nada pôde fazer no gol do Aurora;
• Danilo Barbosa – foi o melhor do setor de meio-campo do Botafogo, ajudando demais na contenção e se desdobrando para compensar a exibição apagada de Eduardo;

As decepções no Botafogo contra o Aurora

• Tiquinho Soares – não parece nem sombra daquele atacante explosivo, matador e decisivo do primeiro semestre de 2023. Pouco tocou na bola e, na melhor chance de gol que teve, perdeu penalidade. Acabou substituído no início do segundo tempo.
• Eduardo – melhor do time na derrota para o Vasco, o armador esteve completamente sumido diante do Aurora, somando apenas 28 toques na bola em 75 minutos em campo. Pouquíssimo para quem tem a função de orquestrar o meio-campo alvinegro.