Veto público de Romildo a Rafinha é um sinal de que Grêmio tenta colocar limite às imposições de Renato
Por Fabio Utz
Se existia alguma dúvida sobre como o Grêmio lidou com o "caso Rafinha", agora está tudo claro. O técnico Renato Portaluppi pediu a contratação do atleta, e o presidente Romildo Bolzan Júnior negou sob o argumento de que o elenco está bem servido de laterais-direitos.
Nesta segunda-feira, antes do jogo contra o São José (empate em 1 a 1), o dirigente foi enfático ao garantir que, logo que surgiu o interesse do treinador, o "não" veio rapidamente. "Quando há uma voz presidencial, há uma voz presidencial. Muitas vezes cedemos, mas, desta vez, pelo projeto, não fizemos algo desta natureza", disse, ao GE.Globo.
No momento, Vanderson é o dono da posição. Victor Ferraz, que foi titular em boa parte de 2020, fica como alternativa de banco, enquanto Leonardo Gomes ainda se recupera de grave lesão e está por voltar a partir de abril. Ao que tudo indica, mesmo que lá atrás o Tricolor quisesse, por exemplo, comprar Orejuela em definitivo, a ascensão do novo titular arrefece essa necessidade. Os esforços se voltam, a princípio, na busca por nomes para o setor ofensivo.
Certa ou errada, a fala de Romildo deixa claro que, ao menos por agora, as imposições de Renato tendem a ser menos influentes nas tomadas de decisão do Grêmio. Afinal, quem já errou no passado (em indicações), naturalmente, perde um pouco de crédito.
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