Vítor Pereira exalta torcida em primeira coletiva do Corinthians e fala sobre objetivo: 'Para já, títulos'
Por Lucas Humberto
Finalmente aconteceu, Fiel! Vítor Pereira está oficialmente apresentado. Nesta sexta-feira (04), véspera de mais uma edição do Majestoso, o luso passou pela tradicional coletiva no CT Joaquim Grava. Após receber uma camisa do Corinthians das mãos da diretoria, o treinador passou suas primeiras impressões acerca do elenco.
"Já me diverti no treino ontem. Nós, treinadores, vamos modelando nosso jogo. Ir modelando o jogo é: nós temos ideias que começamos a trabalhar, começamos a estimular comportamentos no treino, mas a qualidade do jogador acrescenta. Por isso vamos modelando em cima da resposta deles. Coloco uma posse de bola aqui, e ela tem uma qualidade porque a técnica é alta", destacou.
"Já trabalhei em países que acontecia o contrário, chegava com a mesma posse, mas a qualidade dos jogadores era mais baixa, e o resultado do exercício era diferente. Então vamos modelando, aumentando ou diminuindo a dificuldade. Quem vai me dizer se vamos jogar um jogo de grande nível são os jogadores. Agora vamos ver as respostas deles. Ontem, me diverti"
- Vítor Pereira durante coletiva
Como não poderia deixar de ser, o estilo de trabalho do português esteve em foco. E ao que tudo indica, Pereira "dança conforme a música". "Tenho minhas ideias. Ao longo da minha carreira fui projetando uma metodologia de treino e um modelo de jogo, aquele jogo que gosto de ver. Mas ser treinador é mais do que isso. É chegar, avaliar bem o que temos e, depois, procurar colocar os jogadores confortáveis em seu jogo", explicou.
"Venho para organizar, junto com meu estafe e a comissão que já estava. O que nós pretendemos é criar um jogo que coloque os jogadores confortáveis nele, que vá de acordo com as características deles", completou. "Quero um jogo que nos permita ter mais bola, sermos dominantes com posse, muita posse. Depois, para evitar correr para trás, precisamos ser agressivos na perda da bola".
Para além das questões táticas, o luso falou sobre o grande objetivo na temporada: "Para já, títulos. Para além da qualidade do jogo, é importante ganhar. Eu gosto de ganhar com qualidade de jogo, mas ganhar é fundamental. Em um clube desta dimensão, com uma torcida enorme, é importante lutar e competir por títulos. Eu posso prometer muito trabalho em busca dos títulos".
Mais tópicos abordados na coletiva
- Chegada ao futebol brasileiro: "O que me estimula, também, é o tamanho do clube e da torcida, a paixão dos torcedores. E a insistência também, o lado emocional. A insistência do presidente, da diretoria, que me fez sentir querido, queriam muito que fosse eu.Depois comecei a me conectar com os torcedores, percebi que também queriam, então, mesmo antes de vir, senti que já havia uma ligação".
- Camisa 9: "Todo mundo quer um centroavante (risos). Aqui a diretoria está trabalhando, estamos avaliando o que temos e temos qualidade. Certeza que em breve haverá novidades em relação ao centroavante".
- Decisão por contrato curto: "Nunca mais voltei a fazer contratos de duração porque eu preciso chegar no final da temporada e ver se estou feliz, se o clube está feliz comigo, e então, se tivermos ambos satisfeitos com o trabalho que estamos desempenhando juntos, se houver de fato essa sintonia, não há problema nenhum e renova-se o contrato".