Vítor Pereira justifica saída de Arrascaeta e critica arbitragem em derrota do Flamengo no Mundial de Clubes
Por Matheus Nunes
Após a eliminação precoce do Flamengo no Mundial de Clubes, derrotado pelo Al-Hilal por 3 a 2, o técnico rubro-negro, Vitor Pereira explicou o motivo de tirar o uruguaio Arrascaeta no intervalo, quando o placar estava 2 a 1 para o clube saudita.
"Estudamos as características do adversário, mas não nos preparamos para uma arbitragem que, no meu ponto de vista, que não era adequada para uma competição como o Mundial de Clubes, uma semifinal como essa merece uma arbitragem de alto nível. "
- Vitor Pereira, técnico do Flamengo
🔴O Flamengo com Vitor Pereira:
— Footstats I2A (@Footstats) February 7, 2023
◉ 8 jogos
◉ 4 vitórias
◉ 2 empates
◉ 2 derrotas
◉ 17 gols marcados
◉ 9 gols sofridos
As duas derrotas:
▸ Decisão da Supercopa do Brasil
▸ Semifinal do Mundial
Qual sua nota para o trabalho até agora? pic.twitter.com/qSk5UjG22V
"Não tirei o Arrascaeta pela condição física. Nunca tiraria ele 11 contra 11 no intervalo. Uma equipe com propensão ofensiva se desequilibra defensivamente. Os que equilibram são Gerson, Thiago Maia, com capacidade física e de pressão. Com um a menos, resultado atrás o treinador tem que tomar decisões e tive que optar por deixar uma equipe em campo viva do ponto de vista competitivo. Ou voltaria com desequilíbrio total, só com o Maia no meio, os outros com liberdade ofensiva. Se tirasse o Gabigol, o que me diriam? O Pedro? Arrascaeta ou Ribeiro? Decidi colocar o Pulgar e dar algum equilíbrio. Éverton ainda consegue equilibrar mais um pouco, mas foi uma decisão difícil."
- Vitor Pereira, técnico do Flamengo
No geral, o Fla teve mais posse de bola (52%) e finalizou mais (13 contra 11), porém faltou eficiência, tanto que apenas duas foram no gol. O Al Hilal, por sua vez, incomodou mais o goleiro Santos, com cinco bolas na direção da meta rubro-negra.
Segundo o técnico português, o clube da Gávea foi melhor no primeiro tempo, antes da expulsão de Gerson, mas a superioridade não se traduziu em chances claras de gol - apenas uma das oito tentativas na etapa inicial, segundo dados do SofaScore.
"Quando estava 11 contra 11 fomos melhores, propondo mais jogo no primeiro tempo, e não conseguimos traduzir em gols pelo jogo que fizemos. Jogar com um a menos não é fácil. "
- Vitor Pereira, técnico do Flamengo