5 razões que fazem do Botafogo favorito contra o Pachuca, hoje, pelo Intercontinental
- Botafogo chega muito favorito contra o Pachuca no Dérbi das Américas
- Alvinegro pode explorar fragilidades no sistema defensivo adversário
Após a celebração dos títulos do Brasileirão e da Libertadores, o Botafogo, enfim, estreia na Copa Intercontinental de Clubes da FIFA no Catar. Nesta quarta-feira (11). A equipe comandada por Artur Jorge inicia sua trajetória na competição diante do Pachuca, a partir das 14h de Brasília, no Estádio 974, em Doha.
O retrospecto de apenas uma derrota nas últimas 22 partidas e uma invencibilidade de oito jogos bastariam para creditar boa parte do favoritismo ao Botafogo. No entanto, alguns elementos específicos do adversário mexicano permitem que o torcedor acredite em uma vitória confortável diante dos mexicanos.
1. Retrospectos muito diferentes
Uma das principais diferenças entre as equipes consiste no retrospecto recente de ambos. O Botafogo chega ao Intercontinental com uma sequência de quatro vitórias consecutivas e os títulos da Libertadores e do Brasileirão conquistados em um intervalo de apenas oito dias.
Enquanto isso, o Pachuca, que foi campeão da Concacaf Champions League no início de junho, decepcionou na disputa do Torneo Apertura do Campeonato Mexicano (primeiro turno) fechando com apenas 13 pontos somados em 17 jogos. Foram três vitórias, quatro empates e dez derrotas, com média superior a um gol sofrido, ocupando a 16ª colocação entre 18 equipes.
2. Volantes do Pachuca apresentam fragilidades no terço final
O técnico Guillermo Almada terá problemas consideráveis na montagem do sistema defensivo, considerando que os volantes Pedraza e Montiel não colaboraram taticamente sem bola no terço final do ataque adversário. Ou seja, Luiz Henrique e Savarino provavelmente terão liberdade para percorrer em velocidade e serem fundamentais na construção dos gols.
3. Marcação alta do Pachuca pode favorecer Botafogo
Considerando as características do técnico Almada e as condições físicas favoráveis (sem entrar em campo há um mês) tudo indica que a equipe do México adotará marcação alta após perder a posse de bola.
Antes tratado como um dos principais triunfos que levou o Pachuca ao título da Concafaf, a equipe ficou previsível, cedeu espaços para os adversários e sofreu muitos gols durante o Campeonato Mexicano com este cenário. A marcação de um zagueiro de 39 anos (Gustavo Cabral) é ideal para Igor Jesus aproveitar as bolas nas costas da marcação e avançar pelo campo.
4. Pachuca sofre muito com chutes de longa distância
O Pachuca apresentou na Liga MX uma grande deficiência em proteger a zona central. Priorizando as linhas baixas e a proteção da grande área, a equipe de Guilhermo Almada sofreu nove gols desta forma no Apertura, contando também com uma dificuldade do goleiro Carlos Moreno em defender chutes de longa distância.
5. Qualidade técnica dos elencos é incomparável
Considerando todas as questões táticas abordadas acima, o Botafogo certamente leva vantagem também na comparação de elencos. Igor Jesus, Luiz Henrique, Júnior Santos, Savarino, Thiago Almada, Alexander Barboza e Gregore são alguns dos nomes que fazem a diferença a favor do Fogão no Dérbi das Américas.
O Pachuca possui alguns jogadores qualificados no elenco como Salomón Rondón, Oussama Idrissi e Elías Montiel, mas a vantagem alvinegra é indiscutível tratando-se principalmente na comparação com o sistema defensivo de ambas equipes.
Qual é a principal qualidade do Pachuca contra o Botafogo?
Apesar da longa experiência, Salomón Rondón contribui muito com o sistema ofensivo do Pachuca e vive boa temporada com 20 gols em 33 jogos disputados. Além disso, o venezuelano não fica fixo próximo da grande área, buscando a bola no meio-campo e aparecendo como um fator surpresa nas definições, muito graças à movimentação de Nelson Deossa, meio-campista central responsável por levar a bola ao terço final.