Retrospecto de brasileiros jogando final de Libertadores na Argentina nos anos 2000
- No período, houve oito decisões envolvendo brasileiros e argentinos
- Grêmio foi o único a erguer o troféu em território inimigo
Por Fabio Utz
A final da Libertadores é disputada em jogo único desde 2019. E, com este formato, 2024 será o primeiro ano em que o troféu será erguido na Argentina - o Atlético-MG já está classificado e deve ter pela frente o Botafogo, em uma decisão 100% verde-amarela.
Como curiosidade, nos anos 2000 houve oito finais envolvendo brasileiros e argentinos, ou seja, com equipes canarinhos tendo a oportunidade de duelar com os hermanos na busca pela Glória Eterna. E somente em 2017 a partida decisiva ocorreu em 'território inimigo'. Na ocasião, o Grêmio, que havia vencido o Lanús no jogo de ida, em Porto Alegre, por 1 a 0, ganhou por 2 a 1 em La Fortaleza - gols de Fernandinho e Luan - e conquistou o tricampeonato continental. Nas demais ocasiões, ou o embate de volta ocorreu no Brasil ou a decisão já tinha como características ser em duelo único.
Em 2000, o Palmeiras empatou com o Boca Juniors na Bombonera por 2 a 2, mas no Morumbi ficou no 0 a 0 e perdeu o título nos pênaltis. Em 2003, o mesmo Boca superou o Santos por 2 a 0 na Argentina e, depois, 3 a 1 no Morumbi. Veio a temporada 2007, e novamente os xeneizes ergueram a taça, com vitórias sobre o Grêmio por 3 a 0 e 2 a 0, respectivamente, em Buenos Aires e na capital gaúcha. Em 2009, o Cruzeiro conseguiu arrancar um empate em 0 a 0 com o Estudiantes em La Plata, mas perdeu por 2 a 1 no Mineirão e viu os argentinos darem a volta olímpica. Já em 2012, o Corinthians foi o campeão da Libertadores. No Pacamebu, ganhou por 2 a 0 depois de ter garantido o 1 a 1 diante do Boca, na Bombonera.
Em 2019, a decisão da competição ocorreu em Lima, capital peruana. Deu Flamengo: 2 a 1, de virada, contra o River Plate. Por fim, em 2023, o Fluminense comemorou no Maracanã com triunfo de 2 a 1 frente ao Boca Juniors.