Ronaldo Fenômeno fala sobre Guardiola na Seleção; ex-atacante é pré-candidato à presidente da CBF
- Ronaldo é velho conhecido de Guardiola, que vive fase ruim no Manchester City
- Técnico é sonho antigo de torcedores para a Seleção
Por Antonio Mota
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O técnico Pep Guardiola vive o pior momento à frente do Manchester City – e possivelmente da carreira de treinador. Com os Citizens eliminados na UEFA Champions League e na Copa da Liga Inglesa e poucas chances de título na Premier League, o treinador convive com críticas e fortes cobranças no Etihad Stadium. A equipe ainda briga pela Copa da Inglaterra. Será o fim do ciclo do espanhol na Terra do Rei?
Em meio a especulações, Guardiola já ouviu em diversos estádios e lugares da Inglaterra que “será demitido”. Até aqui, porém, não há nada confirmado. O técnico tem contrato até 2027. Mas, no meio disso tudo, será que poderemos vê-lo no comando da Seleção Brasileira em um futuro não tão distante? Ronaldo Fenômeno, ex-atacante e hoje pré-candidato à presidência da CBF, falou sobre o tema em entrevista à ESPN.
Questionado, Ronaldo foi político, desconversou e optou por não se aprofundar na eventual escolha do futuro treinador da Seleção. "Adoraria poder falar tudo o que eu estou fazendo. Mas, neste momento, desviar a atenção do principal problema do futebol brasileiro não vai ajudar. A escolha do treinador, se for eleito, é importante, estou conversando sobre isso. Mas não podemos desviar o foco".
"A Seleção Brasileira precisa ter os melhores, os melhores jogadores, treinadores. Esse cara que vier precisa ter um papel importante no desenvolvimento do futebol brasileiro, quero que ele participe ativamente desse desenvolvimento."
- Ronaldo Fenômeno
Sob comando de Dorival Júnior, a Seleção aparece atualmente na quinta colocação na tabela de classificação das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, com 18 pontos, sete a menos que a líder Argentina. O treinador faz a primeira convocação do ano no início do próximo mês, semanas antes das partidas contra Colômbia e Argentina.
Sobre o momento do Brasil, Ronaldo tirou o foco de Dorival e colocou o calendário como “cruel” para jogadores e treinadores. "Cada vez que você reúne a Seleção, ele tem menos tempo. É cada vez mais difícil para o treinador, treinar dois, três dias, fazer dois jogos, respeitar os jogadores do que eles vêm dos clubes, fazer preparação para o jogo", disse, completando:
É um calendário bem cruel para os jogadores e treinadores. Acho que ainda é um reflexo do topo da pirâmide, que influencia para baixo todos que estão na Seleção", concluiu.
Na entrevista, Ronaldo também falou da formação de treinadores e destacou que pretende impulsionar a capacitação dos profissionais do país. Ele ainda elogiou a CBF Academy e disse que deseja “envolver os ex-campeões com a Seleção Brasileira, com clubes, em cada estado do Brasil, oferecer para quem ainda não tem o curso, de gestão, de técnico, oferecer a esses ex-atletas a possibilidade de continuar na indústria do futebol".
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