Ronaldo Nazário se manifesta pela primeira vez sobre desejo de assumir a CBF

  • Ronaldo iniciou movimento para candidatura à presidência da CBF
  • Ednaldo Rodrigues modificou estatuto para se reeleger em 2025
Ronaldo revelou que possui intenção de assumir presidência da CBF
Ronaldo revelou que possui intenção de assumir presidência da CBF / Angel Martinez/GettyImages
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Em entrevista coletiva realizada na cidade de São Paulo, Ronaldo Nazário confirmou que possui o desejo de assumir a presidência da CBF em breve. No entanto, o atual dono do Valladolid e ex-dono da SAF do Cruzeiro disse que não será candidato na próxima eleição em 2025, na qual Ednlado Rodrigues provavelmente conseguirá se reeleger após modificação do estatuto da CBF, com o apoio de todas as federações estaduais.

"Há muitos anos já falo da minha ideia de um dia ser presidente da CBF, e isso não mudou. Vamos aguardar o momento certo de fazer isso acontecer. Estou extremamente preparado para esse momento. Obviamente o futebol brasileiro precisa de mudanças grandes.

Mas não quer dizer absolutamente nada, não sou candidato. Não tem eleição à vista. É só a minha vontade, que não mudou de muito tempo para cá. Não dá para passar a carroça na frente do burro. Vamos ver o que vai acontecer. Tenho muitas ideias se isso um dia acontecer, mas não dá para especular isso agora."

Ronaldo sobre candidatura na CBF

Ednlado Rodrigues não possui confiança da comunidade internacional

Ednaldo Rodrigues
Ednaldo Rodrigues não é bem visto por FIFA e Conmebol / Eurasia Sport Images/GettyImages

Informações divulgadas pelo jornalista Pedro Ivo Almeida (ESPN) apontam que a organização da chapa de Ronaldo Nazário na CBF contará com os apoios de Gianni Infantino e Alejandro Domínguez. Os presidentes de Fifa e Conmebol foram atores importantes para um apoio da comunidade internacional em torno da antecipação do movimento de candidatura.

Este movimento ocorre devido ao incômodo das principais entidades do futebol mundial em torno das indecisões da CBF, pois Ednaldo Rodrigues segue no comando por conta de uma liminar do ministro Gilmar Mendes, a qual ainda precisa ser validada em julgamento no STF (Superior Tribunal Federal).

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