Seleção Brasileira faz fiasco e cai de forma vexatória em goleada para a Argentina

  • Time albiceleste deu aula de futebol no Monumental de Núñez
  • Números apontam, sim, para uma derrota histórica do Brasil
Argentinos não tomaram conhecimento do rival verde-amarelo
Argentinos não tomaram conhecimento do rival verde-amarelo / JUAN MABROMATA/GettyImages
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A Seleção Brasileira, literalmente, sucumbiu diante de sua maior rival. Nesta terça-feira, os atuais campeões mundiais não tomaram conhecimento da equipe comandada pelo técnico Dorival Júnior. O chocolate foi tamanho que dá para se dizer que o placar de 4 a 1 foi enganoso. Sim, era para ter sido mais, com a Albiceleste celebrando a sua classificação matemática para a Copa do Mundo de 2026, e o Brasil se vendo, mais uma vez, sem reação em um duelo das Eliminatórias, competição pela qual, pela primeira vez na história, foi vazado em quatro oportunidades.

O time verde-amarelo, vamos ser bem sinceros, não viu a cor da bola. O meio-campo argentino brincou de jogar futebol e, com isso, ficou fácil construir a vantagem. Eram 4 minutos, por exemplo, e Almada estava se livrando de Marquinhos e encontrando Julián Álvarez, que abriu o placar. Aos 12, foi a vez de Enzo Fernández aparecer atrás da marcação e empurrar para o fundo da rede.

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Julián Álvarez abriu o placar do clássico / JUAN MABROMATA/GettyImages

Quando o Brasil diminuiu - Matheus Cunha, em uma ação totalmente individual, roubou a bola de Romero e chutou no canto -, podia se esperar uma reação, até mesmo anímica. Mas daí Mac Allister, aos 37, foi lançado dentro da área, com a marcação distante, e só tocou na saída de Bento para impedir que os visitantes tentassem ganhar moral.

Rodrigo De Paul, Matheus Cunha
De Paul comandou o meio-campo albiceleste / Marcelo Endelli/GettyImages

Foi constrangedor. Cada vez que a Argentina tinha a bola, os brasileiros entravam na roda. Não à toa Dorival mexeu nos três setores da Seleção para a etapa final, na tentativa de, ao menos, acabar com o amargor de uma derrota acachapante e dar um alento aos brasileiros. Mas não deu. Continuou tudo igual, mesmo com Léo Ortiz, João Gomes e Endrick como novidades. A Argentina continuou dando uma aula coletiva, contra um arremedo, e, claro, aumentou a vantagem através de Giuliano Simeone com a defesa toda entregue.

O Brasil não tomava mais de dois gols da Argentina desde um amistoso em 2012 - derrota por 4 a 3. Além disso, não perdia para a Albiceleste por ao menos três de diferença, com os atletas principais em campo, desde 1964. Ah, e não custa lembrar: Lionel Messi assistiu à partida no conforto de seu sofá. Imagina se ele estivesse envergando a camisa 10 neste triste 25 de março de 2025...

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