A seleção ideal da rodada de ida da semifinal da Copa Sul-Americana
- Corinthians e Cruzeiro empataram seus jogos atuando como mandantes
- Racing-ARG e Lanús buscam quebrar hegemonia brasileira no torneio continental
A Conmebol realizou nesta semana os jogos de ida das semifinais da Copa Sul-Americana com empates nos dois confrontos. Na quarta-feira (23), o Cruzeiro deixou o campo vaiado pela própria torcida após ceder empate para o Lanús no Mineirão, com placar final de 1 a 1. Enquanto isso, na última quinta-feira (24), o Corinthians empatou com o Racing-ARG por 2 a 2, em um duelo marcado por golaços e chuva torrencial. Com as partidas encerradas, o 90min apresenta a seleção ideal dos jogos de ida as semifinais da Sul-Americana.
1. GOL: Cássio (Cruzeiro)
Apesar de ter sofrido o gol de empate, Cássio foi participativo no jogo do Cruzeiro com 17 passes certos, 30 ações com a bola e um passe decisivo, contribuindo com as orientações características do técnico Fernando Diniz quanto à participação dos goleiros.
2. LD: Martirena (Racing)
Gastón Martirena foi um dos melhores jogadores em campo nesta semana com um bom nível diante do Corinthians. O lateral-direito uruguaio (que já esteve no radar do Flamengo) venceu 6/8 duelos, teve 53 ações com a bola e contribuiu com dois desarmes e duas interceptações, além de um gol.
3. ZAG: João Marcelo (Cruzeiro)
Com forte ocupação pelo lado direito do campo, o zagueiro João Marcelo cortou 11 bolas dos adversários, acertou 60/70 passes (86%) e acumulou 82 ações com a bola pelo Cruzeiro diante do Lanús, sendo um dos principais destaques da rodada apesar dos 10 desarmes sofridos.
4. ZAG: André Ramalho (Corinthians)
André Ramalho não teve a sua melhor atuação com a camisa do Timão diante do Racing, mas necessita estar na seleção da rodada pelos 100% de aproveitamento nas disputas pela posse de bola (6/6). Além disso, o zagueiro não cometeu faltas e contribuiu com três cortes e três interceptações.
5. LE: Julio Soler (Lanús)
A rodada não foi muito feliz para os laterais-esquerdo das quatro equipes que estiveram em campo, mas o argentino Julio Soler se destacou pela ocupação de espaço, percorrendo todo o corredor esquerdo diante do Cruzeiro no Mineirão. A atuação seria melhor caso não fossem os 11 desarmes sofridos e o aproveitamento nulo nas bolas longas (0/5).
6. MEI: Walace (Cruzeiro)
Apesar da atuação negativa na totalidade, o Cruzeiro merece destaque pelo funcionamento de seu meio-campo. Walace preencheu bem os espaços e buscou o jogo em todo o momento. Outra contribuição consistiu nas bolas longas (4/5) e nos duelos aéreos (2/2).
7. MEI: Matheus Henrique (Cruzeiro)
Outro destaque do Cruzeiro consiste em Matheus Henrique, responsável por "brigar” por todas as bolas em todas as faixas do campo. O volante venceu 7/10 duelos em que esteve envolvido pela posse, auxiliou com 67 ações com a bola e acertou 86% dos passes (42/49).
8. MEI: Marcelino Moreno (Lanús)
O melhor meio-campista da rodada sem dúvidas consistiu em Marcelino Moreno, sendo este o grande destaque do empate do Lanús contra o Cruzeiro. Com 29 anos, o meia-atacante, que também possui capacidade de atuar na ponta-esquerda, foi essencial no resultado com cinco passes decisivos e três finalizações (um chute no alvo), ocupando todas as partes do terço final do campo.
9. ATA: Walter Bou (Lanús)
Walter Bou não encostou muito na bola durante os 87 minutos em que esteve no Mineirão, mas foi extremamente preciso nos passes certos (9/10), nos cruzamentos (2/2) e nos duelos vencidos (4/7).
10. ATA: Maximiliano Salas (Racing)
O centroavante Maximiliano Salas merece um lugar nesta seleção por conta do golaço marcado diante do Corinthians em plena Neo Química Arena com apenas seis minutos de jogo, sendo responsável direto pelo resultado que mantém o Racing muito vivo no confronto.
11. ATA: Yuri Alberto (Corinthians)
Por fim, o grande nome da rodada mais uma vez consiste em Yuri Alberto. O atacante marcou ambos os gols do Corinthians diante do Racing-ARG e teve ótima precisão nos passes (9/11). Yuri também foi muito bem no controle da bola, ao perder a posse em apenas três oportunidades.