Sindicado dos jogadores e ligas europeias denunciam FIFA por maratona de jogos

  • Ligas citam abuso de poder na definição dos calendários
  • A denúncia dos reclamantes foi realizada à Comissão Europeia
O zagueiro Alaba, destaque do Real Madrid e da lesão da Áustria, sofreu grave lesão em dezembro de 2023 e até agora não voltou aos gramados
O zagueiro Alaba, destaque do Real Madrid e da lesão da Áustria, sofreu grave lesão em dezembro de 2023 e até agora não voltou aos gramados / Quality Sport Images/GettyImages
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O excesso de jogos no futebol provocou que o FIFPro, sindicato internacional dos jogadores, formalizasse denúncia à FIFA. Nesta segunda-feira (14), em parceria com as ligas europeias, incluindo a LaLiga, a entidade se manifestou publicamente sobre o caso alegando o abuso de poder da organização que controla o futebol mundial.

Recentemente, vários jogadores sofreram graves lesões durante as competições, como por exemplo Rodri, do Manchester City, e o goleiro Ter Stegen, do Barcelona, e o calendário foi o principal culpado. Assim, conforme consta na reclamação formal, a maior preocupação das ligas e sindicatos é os danos que a supersaturação de jogos podem causar aos atletas dos times da Europa. Principalmente com a criação de mais uma competição, o novo Mundial de Clubes, que estreia na metade de 2025.

"A queixa explica como a imposição de decisões pela FIFA no calendário internacional é um abuso de posição dominante e viola a lei da União Europeia."

Denúncia da FIFPro

A FIFPro comunicou mais informações sobre as denúncias através das redes sociais oficiais. Na publicação, o sindicado internacional dos jogadores compartilhou uma coletânea com várias entrevistas de atletas reclamando do calendário europeu.

Segundo os denunciantes, a entidade máxima do futebol não dialoga com as ligas sobre a definição do calendário. Nas palavras do diretor de relações internacionais da Premier League, Mathieu Moreuil, eles querem uma comunicação transparente e não acordos ou consultas.

"Queremos um processo transparente, queremos acordos e não apenas consultas, queremos um calendário que seja sustentável para jogadores e ligas domésticas."

Moreuil, diretor da Premier League

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