3 caminhos que o Palmeiras deve explorar para vencer o Al Ahly na Copa do Mundo de Clubes
- Palmeiras terá um desafio decisivo contra o Al Ahly nesta quinta-feira (19)
- Verdão pode explorar três fragilidades do adversário para construir vitória
Nesta quinta-feira (19), o Palmeiras encara o seu segundo desafio pela Copa do Mundo de Clubes, em duelo que promete apresentar dificuldades para o Verdão diante do Al Ahly, às 13h de Brasília, no MetLife Stadium. O duelo válido pela segunda rodada do Grupo A pode encaminhar a classificação alviverde, dependendo do resultado.
Este confronto também marca um reencontro dos comandados de Abel Ferreira contra o time egípcio, derrotado pelo Verdão em 2022 na semifinal do antigo formato do Mundial de Clubes. Por isso, apesar dos desafios que o atual elenco promoverá, o Palmeiras possui bons caminhos para explorar e conseguir superar o Al Ahly sem maiores sustos.
1. Explorar cansaço físico acumulado com o fim da temporada
Depois de subir suas linhas de marcação e pressionar o Inter Miami durante o primeiro tempo na estreia, o Al Ahly apresentou queda de intensidade na segunda etapa e sofreu com forte pressão dos norte-americanos. Ou seja, Abel Ferreira pode optar por proteger bem a entrada da área e “cansar” o time egípcio para aproveitar melhor os espaços cedidos nas transições e marcar gols em contra-ataques.
2. Aproveitar a perda de qualidade técnica sem Emam Ashour
Considerado o jogador de melhor qualidade técnica no elenco do Al Ahly, Emam Ashour deixou o campo chorando após 14 minutos na estreia, sendo cortado do Mundial logo em seguida, precisando de uma cirurgia para corrigir fratura na clavícula. Com isso, o time egípcio perdeu sua referência de 19 gols e nove assistências na temporada e ficará com um meio-campo com menos recurso técnico, sem a presença de um atleta que tinha habilidade no controle da posse de bola e nos passes em profundidade.
3. Contra-atacar a força física do meio-campo com pontas rápidos
O time comandado pelo técnico Marcel Koller costuma utilizar muito os sistemas 4-3-2-1 e 3-4-2-1 priorizando o preenchimento do meio-campo e um jogo mais físico contra seus adversários, permanecendo boa parte das partidas com menos posse de bola para apostar nos contragolpes em velocidade. Por isso, o Verdão precisa contar com dois pontas inspirados pelos lados para "alargar” o campo nos momentos em que controlar mais a posse e tentar explorar o cansaço adversário, considerando que os egípcios tendem a iniciar o jogo adiantando suas linhas de marcação.
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